Bingo do Conhecimento (ORTOGRAFIA)
Orientações/Sugestões:
Confeccionar para cada aluno, uma tabela para registro das tarefas, da seguinte maneira: uma folha dividida em 9 quadrados, com o título "Tabela de tarefas".Cada quadrado é identificado por letras (A,B,C,etc...).
A turma será dividida em equipes.
A tabela do jogo será afixada no caderno e cada tarefa deverá ser respondida ou realizada no quadro correspondente à tarefa.
Regras do jogo:
1. Aguardar o sinal da professora antes de iniciar todas as tarefas;
2. Os alunos só poderão se comunicar com os integrantes da sua equipe;
3. Os alunos não devem deixar de realizar nenhuma tarefa.Em caso de dúvida, deverão consultar sua equipe ou sua professora;
4. Número de participantes por equipe: 4;
5. Vencerá o jogo quem preencher toda a cartela de tarefas;
6. Antes de iniciar o jogo, os alunos devem ler atentamente, um texto que a professora irá entregar.(A professora seleciona um texto que tenha várias palavras com a dificuldade ortográfica a ser trabalhada.Exemplo: ( Ç ).
Tarefa A: A sorte foi lançada! Agora é com você! Retire do texto todas as palavras com Ç - 2 minutos para a realização da tarefa.(Após a realização da tarefa, a professora pode explorar ao máximo o texto: ambiente,personagens e suas características, autor,etc...).Em seguida,cada equipe deverá receber uma cartolina, para que criem uma ilustração para o texto que deverá ser apresentada para a turma e afixada na sala.
Tarefa B: Pesquise três palavras com Ç, que não estejam no texto.(Para a realização desta tarefa, a professora deverá disponibilizar aos alunos: jornais,revistas, panfletos e outros portadores de textos que serão utilizados como fonte de pesquisa). Todos registram no quadro as palavras pesquisadas para leitura conjunta.
Tarefa C: Você é um grande jogador! Muitas emoções ainda estão por vir! Faça uma frase utilizando uma ou mais palavras com Ç que foram pesquisadas na tarefa anterior.( Todos apresentam suas frases).
Tarefa D: Vem aí um desafio: consultando o dicionário, encontre duas palavras que tenham Ç e registre na Tabela D. Não se esqueça de colocar também, o significado das palavras pesquisadas. (Todos apresentam suas frases).
Tarefa E: Vá em frente! Você está indo muito bem! Escolha uma frase do texto que não tenha palavras com Ç. Amplie essa frase e inclua pelo menos, uma palavra com Ç. (Os alunos apresentam as frases ampliadas).
Tarefa F: Além de inteligente, você também é artista. Faça um desenho na Tabela F de algo cujo nome tenha Ç. escreva o nome do que foi desenhado.
Tarefa G: Pegadinha: A professora deverá passar algumas frases no quadro, sendo que, pelo menos duas, tenham erros de ortografia(palavras que deveriam ser escritas com Ç).Os alunos encontram os erros, corrigem e reescrevem as frases.
Tarefa H: Pesquise em jornais e revistas, palavras com Ç para a montagem de um mural. Capriche, estamos na reta final. (Os alunos pesquisam as palavras e cada equipe monta um mural na sala; a professora explora a leitura de todas as palavras pesquisadas).
Tarefa I: Você está diante do último obstáculo deste jogo. Escreva com muita atenção as palavras que sua professora vai ditar.(A professora prepara um ditado para treinar a dificuldade)
ATIVIDADE DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
LEIA COM ATENÇÃO E RESPONDA O QUE SE PEDE
AZUL E LINDO PLANETA TERRA
Ruth Rocha
HÁ MUITO TEMPO, QUE O HOMEM VEM TENTANDO CONHECER MELHOR O UNIVERSO. NESTA BUSCA SÃO USADOS TELESCÓPIOS CADA VEZ MAIS PODEROSOS; FOGUETES CAPAZES DE IR CADA VEZ MAIS LONGE; ANTENAS CADA VEZ MAIS APERFEIÇOADAS.
MAS POR ENQUANTO NÃO SE CONHECE NO UNIVERSO INTEIRINHO OUTRO PLANETA COMO ESTE: ONDE HAJA AR, ONDE HAJA ÁGUA, ONDE HAJA VIDA.
MAS PARA QUE ESTA TERRA CONTINUE A NOS DAR TUDO ISSO DE QUE PRECISAMOS PARA VIVER, TEMOS QUE CUIDAR DELA COMO CUIDAMOS DE NOSSA PRÓPRIA CASA. E MELHOR AINDA. POIS DA NOSSA CASA NÓS PODEMOS NOS MUDAR. DA TERRA NÃO.
1) MARQUE A RESPOSTA CORRETA
( ) ESTE TEXTO É UM TEXTO INFORMATIVO
( ) É UMA FÁBULA
( ) É UM TEXTO JORNALÍSTICO
2) QUAIS SÃO AS INVESTIDAS USADAS PELO HOMEM PARA MELHOR CONHECIMENTO DO UNIVERSO?
3) EXPLIQUE A FRASE: “ DA NOSSA CASA PODEMOS NOS MUDAR, DA TERRA NÃO.
4)QUAL É O TEMA DESTE TEXTO?
( ) O SISTEMA SOLAR
( ) AS GRANDES INVENSÕES DO HOMEM
( ) ALERTA SOBRE O RESPEITO AO PLANETA TERRA
LEIA O TEXTO E SUBLINHE OS VERBOS VENDER, COMPRAR, GANHAR, PERDER E PAGAR. ESCREVA O TEMPO REAL DAS FORMAS FLEXIONADAS
NEGÓCIO DA ROÇA
(de Rubem Braga)
Comprei um cavalo por 700 reais e vendi por 900. Não ganhei nem perdi.
- Mas como? Se você comprou por 700 e vendeu por 900, como é que você não ganhou e nem perdeu?
- Não ganhei e nem perdi.
- Você não disse que comprou por 700?
- Sim.
- E não vendeu por 900?
- Sim.
- Então você ganhou 200.
- Não ganhei e nem perdi.
- Mas como?
Comprei o cavalo por 700 reais e não paguei. Vendi por 900 e não me pagaram.
- Não ganhei e nem perdi!
ATIVIDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
LEIA E RESPONDA AS QUETÕES
O JORNALEIRO
ZIRALDO
O MENINO JORNALEIRO PASSA BERRANDO PELA RUA:
- VINTE E CINCO ADULTOS ENGANADOS POR UM MENINO! UMA ÚNICA CRIANÇA ENGANA VINTE E CINCO ADULTOS!
- ME DÁ UM JORNAL - GRITA UM HOMEM, QUE VAI PASSANDO.
- O MENINO LHE DÁ O JORNAL.
- O HOMEM PEGA O JORNAL, ABRE, LÊ E DESCOBRE QUE É UM JORNAL VELHO. VAI RECLAMAR FURIOSO, QUANDO OUVE O MENINO GRITANDO LÁ DE LONGE:
- VINTE E SEIS PESSOAS ENGANADAS POR UM MENINO E NINGUÉM PERCEBEU QUE O JORNAL ERA VELHO.
1) MARQUE A RESPOSTA CORRETA:
a) ESTA LEITURA TRATA DE:
( ) UM TEXTO JORNALÍSTICO
( ) UMA ANEDOTA ( PIADA)
( ) UM TEXTO CIENTÍFICO
b) O MENINO CONSEGUIU ENGANAR OS ADULTOS PORQUE:
( ) É FÁCIL ENGANAR OS ADULTOS
( ) O MENINO É UM MENTIROSO
( ) A MANCHETE ANUNCIADA CHAMOU ATENÇÃO DOS ADULTOS
c) A INTENÇÃO DO AUTOR AO ESCREVER ESTE TEXTO ERA:
( ) ALERTAR OS ADULTOS SOBRE OS MENINOS ENGANADORES
( ) TOMAR CUIDADO COM COISAS VENDIDAS NAS RUAS
( ) DIVERTIR OS LEITORES
2) O QUE O HOMEM PERCEBEU QUANDO FOI RECLAMAR FURIOSO?
ATIVIDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO
LEIA E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO
TÃO
TÃO BOM BARBEIRO
QUE CORTAVA ATÉ JUBA DE LEÃO.
TÃO BOM BOMBEIRO
QUE APAGAVA ATÉ FOGO DE VULCÃO.
TÃO BOM VETERINÁRIO
QUE FAZIA CONDOR FICAR SEM DOR.
TÃO BOM PROFESSOR PRIMÁRIO
QUE TRANSFORMAVA UM BURRO NUM DOUTOR.
TÃO BOM ATLETA
QUE SÓ OUVIA DIZER: “VENCESTE!”
MAS NÃO TÃO MAU POETA
QUE ESCREVESSE UM POEMA COMO ESTE.
1)MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA:
A)AS PALAVRAS EM DESTAQUE REFEREM-SE A QUE GRUPO
( ) SERES VIVOS
( ) PROFISSÕES
( ) ESCRITORES
B) ESTE TEXTO TRATA-SE DE:
( ) UM TEXTO CIENTÍFICO
( ) UM DOCUMENTÁRIO
( ) UM POEMA
3) COMPLETE OS ESPAÇOS EM BRANCO E DESCUBRA A FRASE.
A)ESTE----------------------------POSSUI---------------ESTROFES,
CADA UMA COM ---------------------VERSO
ATIVIDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
LEIA E RESPONDA AS QUETÕES
TEXTO 1
FICHA TÉCNICA
ANIMAL: LOBO-GUARÁ
CARACTERÍSTICAS:
CARNÍVORO
VELOZ
PARECE MAIS UMA RAPOSA DO QUE UM LOBO
PESO: 30 KG
PERÍODO DE GESTAÇÃO: 66 DIAS
2 A 5 FILHOTES
ALIMENTAÇÃO: PEQUENAS CUTIAS, PACAS, AVES, RÉPTEIS, FRUTAS, MEL, CANA-DE-AÇÚCAR, PEIXES, MOLUSCOS E INSETOS
LOCALIZAÇÃO: NOS CAMPOS DO CENTRO-OESTE DO BRASIL
HÁBITOS: NOTURNOS
COMPORTAMENTO SOLITÁRIO
TEXTO 2
FICHA TÉCNICA-
ANIMAL: PREGUIÇA
CARACTERÍSTICAS:
MAMÍFERO
PESO MÁXIMO: 8 KG
PÉS COM 3 DEDOS
PERÍODO DE GESTAÇÃO: 120 A 180 DIAS
UM FILHOTE POR ANO
FICA HORAS SEM SE MEXER
AS REAÇÕES, A DIGESTÃO E A RESPIRAÇÃO SÃO LENTAS
LOCALIZAÇÃO: FLORESTAS TROPICAIS
ALIMENTAÇÃO: FOLHAS, FRUTOS E BROTOS DE ALGUMAS ÁRVORES
HÁBITOS: NOTURNOS
VIVE EM PEQUENOS BANDOS NAS FLORESTAS
DORME DE DIA PENDURADO NAS ÁRVORES
1) OS TEXTOS APRESENTADOS TRATAM-SE DE:
( ) TEXTOS JORNALÍSTICOS
( ) TESTOS LITERÁRIOS
( ) TEXTOS CIENTÍFICOS
2) SEGUNDO OS TEXTOS 1 E 2 OS ANIMAIS:
( ) TEM CARACTERÍSTICAS MUITO PARECIDAS
( ) SÃO MUITO DIFERENTES UM DO OUTRO
3) TRATANDO-SE DE HÁBITOS ALIMENTARES, OS ANIMAIS SÃO DIFERENTES POR QUE:
( ) NO TEXTO 1 O ANIMAL É UM MAMÍFERO HERBÍVORO, OU SEJA, QUE SE ALIMENTA DE PLANTAS.
( ) NO TEXTO 2 O ANIMAL É UM MAMÍFERO CARNÍVORO, OU SEJA, QUE SE ALIMENTA DE OUTROS ANIMAIS.
( ) O TEXTO 1 TRATA-SE DE UM MAMÍFERO CARNÍVORO E NO TEXTO 2 TRATA-SE DE UM MAMÍFERO HERBÍVORO.
4) OS TEXTOS INFORMAM QUE OS DOIS ANIMAIS TEM HÁBITOS NOTURNOS, ISSO SIGNIFICA QUE:
( ) DORMEM A NOITE INTEIRA
( ) GOSTAM DE CAÇAR DURANTE O DIA
( ) SAEM PARA CAÇAR DURANTE A NOITE
ATIVIDADE DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
LEIA E RESPONDA AS QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO
A ÁRVORE E O MACHADO
UM HOMEM FOI À FLORESTA E PEDIU ÀS ÁRVORES, PARA QUE ESTAS LHE DOASSEM UM CABO PARA O SEU MACHADO NOVO. O CONSELHO DAS ÁRVORES ENTÃO CONCORDA COM O SEU PEDIDO, E LHE OFERTAM UMA JOVEM ÁRVORE PARA ESTE FIM.
E LOGO QUE O HOMEM COLOCA O NOVO CABO NO MACHADO, COMEÇA FURIOSAMENTE A USÁ-LO, E EM POUCO TEMPO, JÁ HAVIA DERRUBADO COM SEUS POTENTES GOLPES, AS MAIORES E MAIS NOBRES ÁRVORES DAQUELE BOSQUE.
UM VELHO CARVALHO, OBSERVANDO A DESTRUIÇÃO À SUA VOLTA, COMENTA DESOLADO COM UM CEDRO SEU VIZINHO:
O PRIMEIRO PASSO SIGNIFICOU A PERDIÇÃO DE TODAS NÓS. SE TIVÉSSEMOS RESPEITADO OS DIREITOS DAQUELA JOVEM ÁRVORE, TAMBÉM TERÍAMOS PRESERVADO OS NOSSOS, E PODERÍAMOS FICAR DE PÉ, AINDA POR MUITOS ANOS.
AUTOR: ESOPO
MORAL DA HISTÓRIA:
QUEM MENOSPREZA SEU SEMELHANTE, NÃO DEVE SE SURPREENDER SE UM DIA, OUTROS FIZEREM O MESMO CONSIGO.
1) A LEITURA ACIMA TRATA DE:
( ) TEXTO CIENTÍFICO
( ) DOCUMENTÁRIO
( ) UMA FÁBULA
2) SEGUNDO O TEXTO O HOMEM FOI FAZER O QUE NA FLORESTA?
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3) O QUE O CONSELHO DAS ÁRVORES DECIDIU?
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
4) O QUE O HOMEM FEZ DEPOIS DE TER O MACHADO NAS MÃOS?
5) EXPLIQUE COM SUAS PALAVRAS A MORAL DA HISTÓRIA.
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
FICHA PARA ACOMPANHAR OS AVANÇOS DE SEU ALUNO
PROJETO LEITURA LEITURA ESCRITA INTERPRETAÇÃO PONTUAÇÃO
Apresentação de três ou quatro textos de gêneros diferentes. Localiza informações no texto?
Lê com entonação? Consegue inferir informações implícitas? É capaz de inferir o significado de expressões/palavras? Identifica o tema lido?
Identifica pontuação?
NOMES DOS ALUNOS Sim Não Com dif.
Não lê Sim Não Com dif.
Não lê Sim Não Com dif.
Não lê Sim Não Com dif.
Não lê
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Estudo para o(a) professor(a)
Capacidades de leitura envolvidas nas diversas práticas letradas
Diferentes tipos de letramento, diferentes práticas de leitura, em diversas situações, vão exigir diferentes combinações de capacidades de várias ordens. São elas:
Capacidades de decodificação
• Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de representação);
• Dominar as convenções gráficas;
• Conhecer o alfabeto;
• Compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita;
• Dominar as relações entre grafemas e fonemas;
• Saber decodificar palavras e textos escritos;
• Saber ler reconhecendo globalmente as palavras;
• Ampliar a sacada do olhar para porções maiores de texto que meras palavras, desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura.
Capacidades de compreensão (estratégias)
• Ativação de conhecimentos de mundo: previamente à leitura ou durante o ato de ler, o leitor está constantemente colocando em relação seu conhecimento amplo de mundo com aquele exigido e utilizado pelo autor no texto. Caso essa sincronicidade falhe, haverá uma lacuna de compreensão, que será preenchida por outras estratégias, em geral de caráter inferencial.
• Antecipação ou predição de conteúdos ou propriedades dos textos: O leitor não aborda o texto como uma folha em branco. A partir da situação de leitura, de suas finalidades, da esfera de comunicação em que ela se dá; do suporte do texto (livro, jornal, revista, out-door etc.); de sua disposição na página; de seu título, de fotos, legendas e ilustrações, o leitor levanta hipóteses tanto sobre o conteúdo como sobre a forma do texto ou da porção seguinte de texto que estará lendo. Essa estratégia opera durante toda a leitura e é também responsável por uma velocidade maior de processamento do texto, pois o leitor não precisará estar preso a cada palavra do texto, podendo antecipar muito de seu conteúdo. Como dizia Frank Smith (1989), trata-se de um “jogo de adivinhação”.
• Checagem de hipóteses: Ao longo da leitura, no entanto, o leitor estará checando constantemente essas suas hipóteses, isto é, confirmando-as ou desconfirmando-as e, consequentemente, buscando novas hipóteses mais adequadas. Se assim não fosse, o leitor iria por um caminho e o texto por outro.
• Localização e/ou cópia de informações: Em certas práticas de leitura (para estudar, para trabalhar, para buscar informações em enciclopédias, obras de referência, na Internet), o leitor está constantemente buscando e localizando informação relevante, para armazená-la – por meio de cópia, recorte-cole, iluminação ou sublinhado – e, posteriormente, reutilizá-la de maneira reorganizada. É uma estratégia básica de muitas práticas de leitura (mas não de outras, como a leitura de entretenimento ou de fruição), mas também não opera sozinha, sem a contribuição das outras que estamos comentando.
• Comparação de informações: Ao longo da leitura, o leitor está constantemente comparando informações de várias ordens, advindas do texto, de outros textos, de seu conhecimento de mundo, de maneira a construir os sentidos do texto que está lendo. Para atividades específicas, como as de resumo ou síntese do texto, esta comparação é essencial para medir relevância das informações que deverão ser retidas.
• Generalização (conclusões gerais sobre fato, fenômeno, situação, problema, etc. após análise de informações pertinentes): Uma das estratégias que mais contribui para a síntese resultante da leitura é a generalização exercida sobre enumerações, redundâncias, repetições, exemplos, explicações etc. Ninguém guarda um texto fielmente na memória. Podemos guardar alguns de seus trechos ou citações que mais nos impressionaram, mas em geral armazenamos informações na forma de generalizações responsáveis, em grande parte, pela síntese.
• Produção de inferências locais: No caso de uma lacuna de compreensão, provocada por exemplo, por um vocábulo ou uma estrutura desconhecidos, exerceremos estratégias inferenciais, isto é, descobriremos, pelo contexto imediato do texto (a frase, o período, o parágrafo) e pelo significado, anteriormente já construído, novo significado para o termo até então desconhecido.
• Produção de inferências globais: Nem tudo está dito ou posto num texto. O texto tem seus implícitos ou pressupostos que também têm de ser compreendidos numa leitura efetiva. Para fazê-lo, o leitor lança mão, ao mesmo tempo, de certas pistas que o autor deixa no texto, do conjunto da significação já construída e de seus conhecimentos de mundo, inclusive lógicos.
Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto (interpretação, interação)
• Recuperação do contexto de produção do texto: Para interpretar um texto discursivamente, é preciso situá-lo: Quem é seu autor? Que posição social ele ocupa? Que ideologias assume e coloca em circulação? Em que situação escreve? Em que veículo ou instituição? Com que finalidade? Quem ele julga que o lerá? Que lugar social e que ideologias ele supõe que este leitor intentado ocupa e assume? Como ele valora seus temas? Positivamente? Negativamente? Que grau de adesão ele intenta? Sem isso, a compreensão de um texto fica num nível de adesão ao conteúdo literal, pouco desejável a uma leitura crítica e cidadã. Sem isso, o leitor não dialoga com o texto, mas fica subordinado a ele.
• Definição de finalidades e metas da atividade de leitura: Todo o controle do processo de leitura, da ativação de estratégias ou do exercício de capacidades está subordinado às metas ou finalidades de leitura impostas pela situação em que o leitor se encontra. Ler para estudar, trabalhar, entreter-se, fruir esteticamente do texto, buscar informação, atualizar-se, orientar-se. Não há leitura, a não ser, por vezes, a leitura escolar, que não seja orientada a uma finalidade da vida.
• Percepção de relações de intertextualidade (no nível temático): Ler um texto é colocá-lo em relação com outros textos já conhecidos, outros textos que estão tramados a este texto, outros textos que poderão dele resultar como réplicas ou respostas. Quando esta relação se estabelece pelos temas ou conteúdos abordados nos diversos textos, chamamos a isso intertextualidade.
• Percepção de relações de interdiscursividade (no nível discursivo): Perceber um discurso é colocá-lo em relação com outros discursos já conhecidos, que estão tramados a este discurso. Quando esta relação se estabelece, então, num dado texto, como por exemplo, nas paródias, nas ironias, nas citações, falamos de interdiscursividade.
• Percepção de outras linguagens : Imagens, som, imagens em movimento, diagramas, gráficos, mapas etc. como elementos constitutivos dos sentidos dos textos e não somente da linguagem verbal escrita.
• Elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas: Ao ler, replicamos ou reagimos ao texto constantemente: sentimos prazer, deixamo-nos enlevar e apreciamos o belo na forma da linguagem, ou odiamos e achamos feio o resultado da construção do autor; gostamos ou não gostamos, pelas mais variadas razões. E isso pode, inclusive, interromper a leitura ou levar a muitos outros textos.
• Elaboração de apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos: Discutimos também com o texto: discordamos, concordamos, criticamos suas posições e ideologias. Avaliamos os valores colocados em circulação pelo texto e destes são especialmente importantes para a cidadania os valores éticos e políticos. Essa capacidade é que leva a uma réplica crítica a posições assumidas pelo autor no texto.
A contribuição do letramento escolar e das diversas disciplinas no processo de formação do leitor
Para Bakhtin (1934-35: 142), “o ensino das disciplinas verbais conhece duas modalidades básicas escolares de transmissão que assimila o [discurso de] outrem (do texto, das regras, dos exemplos): “de cór” e “com suas próprias palavras”. […] O objetivo da assimilação da palavra de outrem adquire um sentido ainda mais profundo e mais importante no processo de formação ideológica do homem, no sentido exato do termo. Aqui, a palavra de outrem se apresenta não mais na qualidade de informações, indicações, regras, modelos etc., - ela procura definir as próprias bases de nossa atitude ideológica em relação ao mundo e de nosso comportamento, ela surge aqui como a palavra autoritária e como a palavra internamente persuasiva.”
Ora, a escola e a educação básica são lugares sociais de ensino-aprendizagem de conhecimento acumulado pela humanidade – informações, indicações, regras, modelos –, mas também, e fundamentalmente, de formação do sujeito social, de construção da ética e da moral, de circulação das ideologias. Falar na formação do leitor cidadão é justamente não olhar só uma das faces desta moeda; é permitir a nossos alunos a confiança na possibilidade e as capacidades necessárias ao exercício pleno da compreensão. Portanto, trata-se de nos acercarmos da palavra não de maneira autoritária, colada ao discurso do autor, para repeti-lo “de cór”; mas de maneira internamente persuasiva, isto é, podendo penetrar plasticamente, flexivelmente as palavras do autor, mesclar-nos a elas, fazendo de suas palavras nossas palavras, para adotá-las, contrariá-las, criticá-las, em permanente revisão e réplica.
Diferentes tipos de letramento, diferentes práticas de leitura, em diversas situações, vão exigir diferentes combinações de capacidades de várias ordens. São elas:
Capacidades de decodificação
• Compreender diferenças entre escrita e outras formas gráficas (outros sistemas de representação);
• Dominar as convenções gráficas;
• Conhecer o alfabeto;
• Compreender a natureza alfabética do nosso sistema de escrita;
• Dominar as relações entre grafemas e fonemas;
• Saber decodificar palavras e textos escritos;
• Saber ler reconhecendo globalmente as palavras;
• Ampliar a sacada do olhar para porções maiores de texto que meras palavras, desenvolvendo assim fluência e rapidez de leitura.
Capacidades de compreensão (estratégias)
• Ativação de conhecimentos de mundo: previamente à leitura ou durante o ato de ler, o leitor está constantemente colocando em relação seu conhecimento amplo de mundo com aquele exigido e utilizado pelo autor no texto. Caso essa sincronicidade falhe, haverá uma lacuna de compreensão, que será preenchida por outras estratégias, em geral de caráter inferencial.
• Antecipação ou predição de conteúdos ou propriedades dos textos: O leitor não aborda o texto como uma folha em branco. A partir da situação de leitura, de suas finalidades, da esfera de comunicação em que ela se dá; do suporte do texto (livro, jornal, revista, out-door etc.); de sua disposição na página; de seu título, de fotos, legendas e ilustrações, o leitor levanta hipóteses tanto sobre o conteúdo como sobre a forma do texto ou da porção seguinte de texto que estará lendo. Essa estratégia opera durante toda a leitura e é também responsável por uma velocidade maior de processamento do texto, pois o leitor não precisará estar preso a cada palavra do texto, podendo antecipar muito de seu conteúdo. Como dizia Frank Smith (1989), trata-se de um “jogo de adivinhação”.
• Checagem de hipóteses: Ao longo da leitura, no entanto, o leitor estará checando constantemente essas suas hipóteses, isto é, confirmando-as ou desconfirmando-as e, consequentemente, buscando novas hipóteses mais adequadas. Se assim não fosse, o leitor iria por um caminho e o texto por outro.
• Localização e/ou cópia de informações: Em certas práticas de leitura (para estudar, para trabalhar, para buscar informações em enciclopédias, obras de referência, na Internet), o leitor está constantemente buscando e localizando informação relevante, para armazená-la – por meio de cópia, recorte-cole, iluminação ou sublinhado – e, posteriormente, reutilizá-la de maneira reorganizada. É uma estratégia básica de muitas práticas de leitura (mas não de outras, como a leitura de entretenimento ou de fruição), mas também não opera sozinha, sem a contribuição das outras que estamos comentando.
• Comparação de informações: Ao longo da leitura, o leitor está constantemente comparando informações de várias ordens, advindas do texto, de outros textos, de seu conhecimento de mundo, de maneira a construir os sentidos do texto que está lendo. Para atividades específicas, como as de resumo ou síntese do texto, esta comparação é essencial para medir relevância das informações que deverão ser retidas.
• Generalização (conclusões gerais sobre fato, fenômeno, situação, problema, etc. após análise de informações pertinentes): Uma das estratégias que mais contribui para a síntese resultante da leitura é a generalização exercida sobre enumerações, redundâncias, repetições, exemplos, explicações etc. Ninguém guarda um texto fielmente na memória. Podemos guardar alguns de seus trechos ou citações que mais nos impressionaram, mas em geral armazenamos informações na forma de generalizações responsáveis, em grande parte, pela síntese.
• Produção de inferências locais: No caso de uma lacuna de compreensão, provocada por exemplo, por um vocábulo ou uma estrutura desconhecidos, exerceremos estratégias inferenciais, isto é, descobriremos, pelo contexto imediato do texto (a frase, o período, o parágrafo) e pelo significado, anteriormente já construído, novo significado para o termo até então desconhecido.
• Produção de inferências globais: Nem tudo está dito ou posto num texto. O texto tem seus implícitos ou pressupostos que também têm de ser compreendidos numa leitura efetiva. Para fazê-lo, o leitor lança mão, ao mesmo tempo, de certas pistas que o autor deixa no texto, do conjunto da significação já construída e de seus conhecimentos de mundo, inclusive lógicos.
Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto (interpretação, interação)
• Recuperação do contexto de produção do texto: Para interpretar um texto discursivamente, é preciso situá-lo: Quem é seu autor? Que posição social ele ocupa? Que ideologias assume e coloca em circulação? Em que situação escreve? Em que veículo ou instituição? Com que finalidade? Quem ele julga que o lerá? Que lugar social e que ideologias ele supõe que este leitor intentado ocupa e assume? Como ele valora seus temas? Positivamente? Negativamente? Que grau de adesão ele intenta? Sem isso, a compreensão de um texto fica num nível de adesão ao conteúdo literal, pouco desejável a uma leitura crítica e cidadã. Sem isso, o leitor não dialoga com o texto, mas fica subordinado a ele.
• Definição de finalidades e metas da atividade de leitura: Todo o controle do processo de leitura, da ativação de estratégias ou do exercício de capacidades está subordinado às metas ou finalidades de leitura impostas pela situação em que o leitor se encontra. Ler para estudar, trabalhar, entreter-se, fruir esteticamente do texto, buscar informação, atualizar-se, orientar-se. Não há leitura, a não ser, por vezes, a leitura escolar, que não seja orientada a uma finalidade da vida.
• Percepção de relações de intertextualidade (no nível temático): Ler um texto é colocá-lo em relação com outros textos já conhecidos, outros textos que estão tramados a este texto, outros textos que poderão dele resultar como réplicas ou respostas. Quando esta relação se estabelece pelos temas ou conteúdos abordados nos diversos textos, chamamos a isso intertextualidade.
• Percepção de relações de interdiscursividade (no nível discursivo): Perceber um discurso é colocá-lo em relação com outros discursos já conhecidos, que estão tramados a este discurso. Quando esta relação se estabelece, então, num dado texto, como por exemplo, nas paródias, nas ironias, nas citações, falamos de interdiscursividade.
• Percepção de outras linguagens : Imagens, som, imagens em movimento, diagramas, gráficos, mapas etc. como elementos constitutivos dos sentidos dos textos e não somente da linguagem verbal escrita.
• Elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas: Ao ler, replicamos ou reagimos ao texto constantemente: sentimos prazer, deixamo-nos enlevar e apreciamos o belo na forma da linguagem, ou odiamos e achamos feio o resultado da construção do autor; gostamos ou não gostamos, pelas mais variadas razões. E isso pode, inclusive, interromper a leitura ou levar a muitos outros textos.
• Elaboração de apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos: Discutimos também com o texto: discordamos, concordamos, criticamos suas posições e ideologias. Avaliamos os valores colocados em circulação pelo texto e destes são especialmente importantes para a cidadania os valores éticos e políticos. Essa capacidade é que leva a uma réplica crítica a posições assumidas pelo autor no texto.
A contribuição do letramento escolar e das diversas disciplinas no processo de formação do leitor
Para Bakhtin (1934-35: 142), “o ensino das disciplinas verbais conhece duas modalidades básicas escolares de transmissão que assimila o [discurso de] outrem (do texto, das regras, dos exemplos): “de cór” e “com suas próprias palavras”. […] O objetivo da assimilação da palavra de outrem adquire um sentido ainda mais profundo e mais importante no processo de formação ideológica do homem, no sentido exato do termo. Aqui, a palavra de outrem se apresenta não mais na qualidade de informações, indicações, regras, modelos etc., - ela procura definir as próprias bases de nossa atitude ideológica em relação ao mundo e de nosso comportamento, ela surge aqui como a palavra autoritária e como a palavra internamente persuasiva.”
Ora, a escola e a educação básica são lugares sociais de ensino-aprendizagem de conhecimento acumulado pela humanidade – informações, indicações, regras, modelos –, mas também, e fundamentalmente, de formação do sujeito social, de construção da ética e da moral, de circulação das ideologias. Falar na formação do leitor cidadão é justamente não olhar só uma das faces desta moeda; é permitir a nossos alunos a confiança na possibilidade e as capacidades necessárias ao exercício pleno da compreensão. Portanto, trata-se de nos acercarmos da palavra não de maneira autoritária, colada ao discurso do autor, para repeti-lo “de cór”; mas de maneira internamente persuasiva, isto é, podendo penetrar plasticamente, flexivelmente as palavras do autor, mesclar-nos a elas, fazendo de suas palavras nossas palavras, para adotá-las, contrariá-las, criticá-las, em permanente revisão e réplica.
Textos para leitura
A BOLSA AMARELA (LYGIA BOJUNGA NUNES)
Assim que ele nasceu resolveram que ele ia ser um galo de briga, tão brigão, tão ganhador de todo o mundo, tão terrível que o melhor era ele se chamar Terrível de uma vez e pronto.
Porque no galinheiro onde ele morava era assim mesmo: mal os pintinhos nasciam, os donos do galinheiro já resolviam o que é que cada um ia ser:
_ Você vai ser tomador-de-conta-de-galinha.
_ Você vai ser galo de briga.
_ Você vai pra panela.
E não adiantava nada os pintinhos quererem ser outra
coisa: os donos é que resolviam tudo, e quem não gostou que gostasse.
O que diz o texto:
1) O que eles são no texto:
a) A bolsa amarela: _____________________________________________
b) Lygia Bojunga Nunes: ________________________________________
c) Terrível: ___________________________________________________
2) Assinale as características psicológicas do galo que aparecem no texto:
( ) calmo ( ) ganhador ( ) terrível
( ) botador de ovos ( ) cantador ( ) brigão
3) Assinale as respostas corretas.
a) Terrível morava:
( ) no galinheiro ( ) no lago ( ) no terreno
b) Quem decidia a vida dos pintinhos era:
( ) o galo ( ) a galinha ( ) o dono
c) Terrível era:
( ) um botador de ovos ( ) um galo bom para a panela
( ) um tomador-de-conta-de-galinha ( ) um galo de briga
4) Responda.
a) Você acha que Terrível gostava de ser galo de briga?
R: _______________________________________________________
b) Se ele pudesse ser outro tipo de galo ele seria?
R: _______________________________________________________
c) Quais são as coisas que você pode escolher sozinho?
R: _______________________________________________________
CHAPEUZINHO AMARELO (CHICO BUARQUE DE HOLANDA)
Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelo de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa não aparecia.
Não subia escada, nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada e estremecia.
Não brincava de mais nada, nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, para ela, era cobra.
E nunca apanhava sol, tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.
Era Chapeuzinho Amarelo.
O que diz o texto:
1) Responda.
a) Quem é o autor do texto? ______________________________________
b) Qual é o seu título? ___________________________________________
c) Qual é o assunto do texto? ______________________________________
2) Com se chama a personagem do texto? _____________________________
3) Assinale as coisas que você viu que Chapeuzinho Amarelo tinha medo:
( ) rir ( ) escada ( ) conto de fadas
( ) escrever ( ) minhoca ( ) pesadelo
( ) trovão ( ) ver televisão ( ) chorar
4) Que coisas a Chapeuzinho Amarelo tem medo que você também tem?
R: __________________________________________________________
5) O que é medo?
R: __________________________________________________________
6) Que coisas provocam medo em você?
R: __________________________________________________________
7) As coisas que você tem medo são verdadeiras? R: _____________________
NO REINO PERDIDO DO BELELÉU (MARIA HELOÍSA PENTEADO)
Dizem que todas as coisas perdidas vão para o Beleléu. Não sei onde
fica esse lugar, mas que ele existe, existe. Já ouvi muita gente grande, gente instruída, dizer desanimada sempre que perde alguma coisa e não acha mais.
¨Foi para o Beleléu.¨
E sei também de um menino que foi para lá.
Chamava-se Zé Léo e um dia sumiu de casa,. O a irmã dele, a Valdomira, não estranhou o seu sumiço.
Ele tinha mesmo que desaparecer, foi o que ela pensou. Pois tudo o que era dele não sumia? Sumiam os brinquedos e as meias (sempre um pé só), sumiam as camisas, as cuecas, e os botões da roupa dele. Ia tudo para o Beleléu. Só faltava ele mesmo ir para lá.
É que o Zé Léo tinha um costume muito ruim: largava tudo por aí. Quem quisesse que guardasse. Ele não!
Quem já viu a maior bagunça do mundo, viu o quarto dele. Se ele trocava de roupa, lá ficava a roupa usada esparramada pelo chão. Se escovava os dentes, era certo encontrar a escova jogada dentro da pia. Quando voltava da escola, largava os livros em qualquer canto e na hora de estudar, era aquele procura-que-procura.
A gente dele já estava cansada de suas perguntas, sempre as mesmas: ¨Onde está isso? Onde está aquilo? Você não viu...¨
O que diz o texto:
1) Dê o título do texto e o nome do autor.
2) Use sua criatividade e imagine um título diferente para o texto.
3) Qual o nome do personagem principal?
4) Qual era a sua característica psicológica?
5) O que é o reino do Beleléu?
6) O que você acha da atitude de Zé Léo?
7) Você costuma guardar suas coisas?
8) O que aconteceu com o Zé Léo?
9) Por que Valdomira não estranhou o sumiço do irmão ?
10) Como era o quarto do Zé Léo?
11) De que a família do Zé Léo estava cansada?
12) Marque a alternativa adequada em relação ao texto:Em casa, Zé Léo era...
a) Muito organizado, guardava tudo no lugar.
b) Muito bagunceiro, largava tudo pela casa.
RIO TEM CORAÇÃO? (LEILA R. IANNONE)
Imaginem que um jatobá bem velho cresceu de mansinho entre os matos e o rio não se lembrava de tê-lo visto nascer!
E olha que jatobá é uma árvore tão grande que criança tem de ficar de pescoço esticado para enxergar atééééé lá em cima.
Mas o rio passava tão orgulhoso que nem levantar os olhos para espiar aqueles galhos fortes e reguentos.
Também não viu o azul do céu que coloria seu corpo líquido, nem o brilho do sol que fazia ouro em suas tranças de espuma.
O que diz o texto:
1) Dê o que se pede.
a) Título do texto: ______________________________________________
b) Nome do autor: ______________________________________________
c) Assunto do texto: _____________________________________________
2) O personagem principal do texto é:
( ) um jatobá ( ) um rio ( ) o sol ( ) o céu azul
3) Qual a principal característica psicológica do rio? _____________________
4) Assinale as alternativas incorretas:
( ) O rio era muito orgulhoso.
( ) O jatobá nem se lembrava quando o rio nasceu.
( ) As águas do rio coloriam o céu azul.
( ) O sol fazia ouro nas águas do rio.
( ) As águas do rio eram fortes e ruguentas.
5) O que você acha da atitude do rio? _________________________________
_____________________________________________________________
6) Que conselho você daria a ele? ____________________________________
_____________________________________________________________
7) Quais as pessoas que sentem orgulho de você? _______________________
_____________________________________________________________
8) O que você faz para que eles se orgulhem de você?____________________
_____________________________________________________________
9) Como você se sente quando vê que as pessoas se orgulham de você?
_____________________________________________________________
10 ) Que tipo de texto é esse?
Texto Descritivo: é quando você escreve ou fala sobre alguma coisa que você vê, dando todas as suas características,
* Conte como é esta ilustração
* Observe todos os detalhes, cores, etc.
Assim que ele nasceu resolveram que ele ia ser um galo de briga, tão brigão, tão ganhador de todo o mundo, tão terrível que o melhor era ele se chamar Terrível de uma vez e pronto.
Porque no galinheiro onde ele morava era assim mesmo: mal os pintinhos nasciam, os donos do galinheiro já resolviam o que é que cada um ia ser:
_ Você vai ser tomador-de-conta-de-galinha.
_ Você vai ser galo de briga.
_ Você vai pra panela.
E não adiantava nada os pintinhos quererem ser outra
coisa: os donos é que resolviam tudo, e quem não gostou que gostasse.
O que diz o texto:
1) O que eles são no texto:
a) A bolsa amarela: _____________________________________________
b) Lygia Bojunga Nunes: ________________________________________
c) Terrível: ___________________________________________________
2) Assinale as características psicológicas do galo que aparecem no texto:
( ) calmo ( ) ganhador ( ) terrível
( ) botador de ovos ( ) cantador ( ) brigão
3) Assinale as respostas corretas.
a) Terrível morava:
( ) no galinheiro ( ) no lago ( ) no terreno
b) Quem decidia a vida dos pintinhos era:
( ) o galo ( ) a galinha ( ) o dono
c) Terrível era:
( ) um botador de ovos ( ) um galo bom para a panela
( ) um tomador-de-conta-de-galinha ( ) um galo de briga
4) Responda.
a) Você acha que Terrível gostava de ser galo de briga?
R: _______________________________________________________
b) Se ele pudesse ser outro tipo de galo ele seria?
R: _______________________________________________________
c) Quais são as coisas que você pode escolher sozinho?
R: _______________________________________________________
CHAPEUZINHO AMARELO (CHICO BUARQUE DE HOLANDA)
Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelo de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa não aparecia.
Não subia escada, nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada e estremecia.
Não brincava de mais nada, nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, para ela, era cobra.
E nunca apanhava sol, tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.
Era Chapeuzinho Amarelo.
O que diz o texto:
1) Responda.
a) Quem é o autor do texto? ______________________________________
b) Qual é o seu título? ___________________________________________
c) Qual é o assunto do texto? ______________________________________
2) Com se chama a personagem do texto? _____________________________
3) Assinale as coisas que você viu que Chapeuzinho Amarelo tinha medo:
( ) rir ( ) escada ( ) conto de fadas
( ) escrever ( ) minhoca ( ) pesadelo
( ) trovão ( ) ver televisão ( ) chorar
4) Que coisas a Chapeuzinho Amarelo tem medo que você também tem?
R: __________________________________________________________
5) O que é medo?
R: __________________________________________________________
6) Que coisas provocam medo em você?
R: __________________________________________________________
7) As coisas que você tem medo são verdadeiras? R: _____________________
NO REINO PERDIDO DO BELELÉU (MARIA HELOÍSA PENTEADO)
Dizem que todas as coisas perdidas vão para o Beleléu. Não sei onde
fica esse lugar, mas que ele existe, existe. Já ouvi muita gente grande, gente instruída, dizer desanimada sempre que perde alguma coisa e não acha mais.
¨Foi para o Beleléu.¨
E sei também de um menino que foi para lá.
Chamava-se Zé Léo e um dia sumiu de casa,. O a irmã dele, a Valdomira, não estranhou o seu sumiço.
Ele tinha mesmo que desaparecer, foi o que ela pensou. Pois tudo o que era dele não sumia? Sumiam os brinquedos e as meias (sempre um pé só), sumiam as camisas, as cuecas, e os botões da roupa dele. Ia tudo para o Beleléu. Só faltava ele mesmo ir para lá.
É que o Zé Léo tinha um costume muito ruim: largava tudo por aí. Quem quisesse que guardasse. Ele não!
Quem já viu a maior bagunça do mundo, viu o quarto dele. Se ele trocava de roupa, lá ficava a roupa usada esparramada pelo chão. Se escovava os dentes, era certo encontrar a escova jogada dentro da pia. Quando voltava da escola, largava os livros em qualquer canto e na hora de estudar, era aquele procura-que-procura.
A gente dele já estava cansada de suas perguntas, sempre as mesmas: ¨Onde está isso? Onde está aquilo? Você não viu...¨
O que diz o texto:
1) Dê o título do texto e o nome do autor.
2) Use sua criatividade e imagine um título diferente para o texto.
3) Qual o nome do personagem principal?
4) Qual era a sua característica psicológica?
5) O que é o reino do Beleléu?
6) O que você acha da atitude de Zé Léo?
7) Você costuma guardar suas coisas?
8) O que aconteceu com o Zé Léo?
9) Por que Valdomira não estranhou o sumiço do irmão ?
10) Como era o quarto do Zé Léo?
11) De que a família do Zé Léo estava cansada?
12) Marque a alternativa adequada em relação ao texto:Em casa, Zé Léo era...
a) Muito organizado, guardava tudo no lugar.
b) Muito bagunceiro, largava tudo pela casa.
RIO TEM CORAÇÃO? (LEILA R. IANNONE)
Imaginem que um jatobá bem velho cresceu de mansinho entre os matos e o rio não se lembrava de tê-lo visto nascer!
E olha que jatobá é uma árvore tão grande que criança tem de ficar de pescoço esticado para enxergar atééééé lá em cima.
Mas o rio passava tão orgulhoso que nem levantar os olhos para espiar aqueles galhos fortes e reguentos.
Também não viu o azul do céu que coloria seu corpo líquido, nem o brilho do sol que fazia ouro em suas tranças de espuma.
O que diz o texto:
1) Dê o que se pede.
a) Título do texto: ______________________________________________
b) Nome do autor: ______________________________________________
c) Assunto do texto: _____________________________________________
2) O personagem principal do texto é:
( ) um jatobá ( ) um rio ( ) o sol ( ) o céu azul
3) Qual a principal característica psicológica do rio? _____________________
4) Assinale as alternativas incorretas:
( ) O rio era muito orgulhoso.
( ) O jatobá nem se lembrava quando o rio nasceu.
( ) As águas do rio coloriam o céu azul.
( ) O sol fazia ouro nas águas do rio.
( ) As águas do rio eram fortes e ruguentas.
5) O que você acha da atitude do rio? _________________________________
_____________________________________________________________
6) Que conselho você daria a ele? ____________________________________
_____________________________________________________________
7) Quais as pessoas que sentem orgulho de você? _______________________
_____________________________________________________________
8) O que você faz para que eles se orgulhem de você?____________________
_____________________________________________________________
9) Como você se sente quando vê que as pessoas se orgulham de você?
_____________________________________________________________
10 ) Que tipo de texto é esse?
Texto Descritivo: é quando você escreve ou fala sobre alguma coisa que você vê, dando todas as suas características,
* Conte como é esta ilustração
* Observe todos os detalhes, cores, etc.
Reorganizando o Texto - CHAPEUZINHO VERMELHO
CHAPEUZINHO VERMELHO
A história de chapeuzinho vermelho está fora de ordem.
Escreva cada pedaço em uma ficha.Entregue a cada dupla e chame cada dupla para ler sua parte e colocar o texto na ordem certa. Depois eles copiam no caderno.
A VOVÓ DE CHAPEUZINHO VERMELHO MORAVA SOZINHA NO MEIO DA FLORESTA.
A MÃE DE CHAPEUZINHO PEDIU-LHE PARA TER MUITO CUIDADO PELO CAMINHO.
O CAÇADOR MATOU O LOBO MAU E SALVOU CHAPEUZINHO VERMELHO E SUA VOVOZINHA.
CHAPEUZINHO VERMELHO RESOLVEU LEVAR BOLOS E DOCES PARA A SUA VOVOZINHA.
O LOBO MAU VIU CHAPEUZINHO MA FLORESTA E FOI DIRETO PARA A CASA DA VOVÓ.
O LOBO MAU QUERIA COMER A VOVÓ E CHAPEUZINHO VERMELHO.
Produção_ Trabalhar o acróstico
CHAPEUZINHO VERMELHO
A história de chapeuzinho vermelho está fora de ordem.
Escreva cada pedaço em uma ficha.Entregue a cada dupla e chame cada dupla para ler sua parte e colocar o texto na ordem certa. Depois eles copiam no caderno.
A VOVÓ DE CHAPEUZINHO VERMELHO MORAVA SOZINHA NO MEIO DA FLORESTA.
A MÃE DE CHAPEUZINHO PEDIU-LHE PARA TER MUITO CUIDADO PELO CAMINHO.
O CAÇADOR MATOU O LOBO MAU E SALVOU CHAPEUZINHO VERMELHO E SUA VOVOZINHA.
CHAPEUZINHO VERMELHO RESOLVEU LEVAR BOLOS E DOCES PARA A SUA VOVOZINHA.
O LOBO MAU VIU CHAPEUZINHO MA FLORESTA E FOI DIRETO PARA A CASA DA VOVÓ.
O LOBO MAU QUERIA COMER A VOVÓ E CHAPEUZINHO VERMELHO.
Produção_ Trabalhar o acróstico
Atividades de produção de textos
1. História Coletiva:
Colar figuras, em seqüência, nas laterais de uma cartolina deixando uma extremidade livre para traçar a seta inicial do jogo. Riscar e separar as figuras com caneta hidrocor.
Material Necessário: cartolina, figuras, dadinho, cola, régua, caneta hidrocor.
Jogo:
Equipe de quatro. Jogar o dadinho, contar as casas e na figura que parar, iniciar a história. Prosseguir o jogo e o texto com os demais elementos.
Sugestão para correção:
Auto Correção: após a conclusão do jogo. Ler o texto e realizar a auto correção;
Troca de texto: trocar os textos entre as equipes e realizar a correção com a participação de todos da equipe;
Reestruturação do texto: reestruturar o texto no quadro com a participação dos alunos, questionando os elementos gramaticais, ortográficos e textuais;
2. Texto em duplas: na produção do texto em duplas, cada um deve escrever uma linha e passar para o seu par que deverá dar continuidade ao pensamento já iniciado. Não pode haver conversa, só escrita. Caso a palavra seja cortada no final da linha o par tem que terminar a palavra e continuar. Depois do texto pronto é que se dá o título.
3. Completar História: O professor distribui fichas com início e final de um texto, os alunos devem completar o meio da história. Pode ser feito em duplas ou em equipes maiores.
4. Reescrever Histórias: O professor lê uma pequena história e os alunos devem reescrevê-la mudando o final, a critério do aluno ou o professor pede que façam um final absurdo, engraçado, feliz, triste, etc.
5. Misturando os personagens: Criar uma história usando os personagens de três histórias. Cada equipe recebe três livros de história.
6. Moderno X Antigo: Fazer uma história usando três personagens antigos e três modernos.
7. Desenho Cego: Formar grupos de cinco elementos. Com os olhos fechados todos devem fazer alguns traçados em uma folha. Depois abrem os olhos e procuram ver o que foi desenhado. Em seguida passa-se para o vizinho que vai acrescentar algo mais no desenho e passa adiante. A atividade continua até que o desenho chegue ao seu iniciante que faz os retoques finais. Em seguida, a equipe deverá elaborar um texto usando todos os desenhos como ilustração. Na apresentação, enquanto um aluno lê, os outros vão mostrando as ilustrações.
8. Painel ou Propaganda: Recortar de revistas as propagandas e ordená-las de forma a criar um texto.
9. Painel com figuras geométricas recortadas de revistas, papel crepom, de presentes, etc. Cada grupo monta um painel. Em seguida, os grupos trocam os painéis entre si e produzem o texto de acordo com os mesmos, que pode ser uma história, música e poesia. O grupo que produziu o texto faz a apresentação, em seguida, o grupo que fez o painel diz se o significado foi apreendido pelo outro grupo ou não e dá o seu significado.
10. Texto com gravuras: cola-se em uma folha de sulfite uma gravura e escreve-se ao lado, palavras relacionadas com a gravura. Os alunos devem compor o texto usando todas as palavras listadas.
11. Texto acrescentando elementos: todos iniciam a elaboração de um texto livre. O professor espera um pouco e tira um objeto de uma caixa e orienta para que o mesmo seja incluído no texto, espera mais um pouco e tira outro objeto, assim sucessivamente, até que todos os objetos que escolheu estejam incluídos no texto dos alunos.
12. Texto oral: cada aluno escreve uma palavra em um papel. O professor recolhe e redistribui para a turma novamente. Para iniciar, um aluno começa a contar a história a partir da palavra que recebeu. Outro aluno continua a história acrescentando a sua palavra e assim sucessivamente até que todos tenham participado da história.
13. História em equipe:
1. O professor lê uma história. As crianças devem reescrever a história em quadrinhos. Usar histórias curtas;
2. Cada elemento do grupo deverá pensar em um personagem: como é, o que faz, como vive, do que gosta, etc. Em seguida, cada um deve descrever o seu personagem para que a equipe produza uma história incluindo todos os personagens imaginados.
14. História a partir de um título: o professor fornece para a turma um título desconhecido. As equipes devem discutir e escrever uma história a partir do título dado. Após a leitura das histórias das equipes, o professor lê a história original.
15. História com elemento estranho: o professor lê uma história tradicional, já conhecida, para os alunos, que devem produzi-la introduzindo um elemento estranho. Ex: Chapeuzinho Vermelho e o elemento estranho poderia ser um disco voador.
16. De duas faça uma: recorta-se duas histórias em várias partes e entrega-se para a equipe que vai recriar, usando as duas histórias, uma terceira. Pode sobrar pedaços dos recortes.
17. Poesias ou poemas: recorta-se por versos (cada linha) e coloca-se a poesia em um envelope. A equipe deve montar a poesia usando sua criatividade. Em seguida, o professor lê o original para comprovar que há várias maneiras de enfocar o mesmo tema.
18. Rodízio de três minutos: cada elemento da equipe coloca seu nome na folha e inicia um texto. Após três minutos o professor dará um sinal para que os textos sejam passados para o vizinho (sentido relógio), a cada três minutos os textos deverão ser passados até que cada um receba seu texto de volta. Quando cada um estiver de posse do texto que iniciou deve terminá-lo encerrando assim um texto em que todos os elementos do grupo participaram.
19. Livro sem legendas: apresentar para os alunos um livro sem legendas, só com figuras, só com escritas, discutir com os alunos sobre os mesmos. Os alunos podem fazer a legenda do livro que só tem figuras ou fazer os desenhos do livro que só tem legenda.
20. Ordenando a história: o professor elabora várias fichas que contém trechos de uma história. Estas fichas são embaralhadas e entregues para cada equipe, uma para cada. O grupo lê a história que montou e a professora lê a original.
21. Criando um personagem: pedir para os alunos criarem um personagem e escreverem como ele é. Num segundo momento, pedir para as crianças darem vida a esse personagem, criando uma história.
Colar figuras, em seqüência, nas laterais de uma cartolina deixando uma extremidade livre para traçar a seta inicial do jogo. Riscar e separar as figuras com caneta hidrocor.
Material Necessário: cartolina, figuras, dadinho, cola, régua, caneta hidrocor.
Jogo:
Equipe de quatro. Jogar o dadinho, contar as casas e na figura que parar, iniciar a história. Prosseguir o jogo e o texto com os demais elementos.
Sugestão para correção:
Auto Correção: após a conclusão do jogo. Ler o texto e realizar a auto correção;
Troca de texto: trocar os textos entre as equipes e realizar a correção com a participação de todos da equipe;
Reestruturação do texto: reestruturar o texto no quadro com a participação dos alunos, questionando os elementos gramaticais, ortográficos e textuais;
2. Texto em duplas: na produção do texto em duplas, cada um deve escrever uma linha e passar para o seu par que deverá dar continuidade ao pensamento já iniciado. Não pode haver conversa, só escrita. Caso a palavra seja cortada no final da linha o par tem que terminar a palavra e continuar. Depois do texto pronto é que se dá o título.
3. Completar História: O professor distribui fichas com início e final de um texto, os alunos devem completar o meio da história. Pode ser feito em duplas ou em equipes maiores.
4. Reescrever Histórias: O professor lê uma pequena história e os alunos devem reescrevê-la mudando o final, a critério do aluno ou o professor pede que façam um final absurdo, engraçado, feliz, triste, etc.
5. Misturando os personagens: Criar uma história usando os personagens de três histórias. Cada equipe recebe três livros de história.
6. Moderno X Antigo: Fazer uma história usando três personagens antigos e três modernos.
7. Desenho Cego: Formar grupos de cinco elementos. Com os olhos fechados todos devem fazer alguns traçados em uma folha. Depois abrem os olhos e procuram ver o que foi desenhado. Em seguida passa-se para o vizinho que vai acrescentar algo mais no desenho e passa adiante. A atividade continua até que o desenho chegue ao seu iniciante que faz os retoques finais. Em seguida, a equipe deverá elaborar um texto usando todos os desenhos como ilustração. Na apresentação, enquanto um aluno lê, os outros vão mostrando as ilustrações.
8. Painel ou Propaganda: Recortar de revistas as propagandas e ordená-las de forma a criar um texto.
9. Painel com figuras geométricas recortadas de revistas, papel crepom, de presentes, etc. Cada grupo monta um painel. Em seguida, os grupos trocam os painéis entre si e produzem o texto de acordo com os mesmos, que pode ser uma história, música e poesia. O grupo que produziu o texto faz a apresentação, em seguida, o grupo que fez o painel diz se o significado foi apreendido pelo outro grupo ou não e dá o seu significado.
10. Texto com gravuras: cola-se em uma folha de sulfite uma gravura e escreve-se ao lado, palavras relacionadas com a gravura. Os alunos devem compor o texto usando todas as palavras listadas.
11. Texto acrescentando elementos: todos iniciam a elaboração de um texto livre. O professor espera um pouco e tira um objeto de uma caixa e orienta para que o mesmo seja incluído no texto, espera mais um pouco e tira outro objeto, assim sucessivamente, até que todos os objetos que escolheu estejam incluídos no texto dos alunos.
12. Texto oral: cada aluno escreve uma palavra em um papel. O professor recolhe e redistribui para a turma novamente. Para iniciar, um aluno começa a contar a história a partir da palavra que recebeu. Outro aluno continua a história acrescentando a sua palavra e assim sucessivamente até que todos tenham participado da história.
13. História em equipe:
1. O professor lê uma história. As crianças devem reescrever a história em quadrinhos. Usar histórias curtas;
2. Cada elemento do grupo deverá pensar em um personagem: como é, o que faz, como vive, do que gosta, etc. Em seguida, cada um deve descrever o seu personagem para que a equipe produza uma história incluindo todos os personagens imaginados.
14. História a partir de um título: o professor fornece para a turma um título desconhecido. As equipes devem discutir e escrever uma história a partir do título dado. Após a leitura das histórias das equipes, o professor lê a história original.
15. História com elemento estranho: o professor lê uma história tradicional, já conhecida, para os alunos, que devem produzi-la introduzindo um elemento estranho. Ex: Chapeuzinho Vermelho e o elemento estranho poderia ser um disco voador.
16. De duas faça uma: recorta-se duas histórias em várias partes e entrega-se para a equipe que vai recriar, usando as duas histórias, uma terceira. Pode sobrar pedaços dos recortes.
17. Poesias ou poemas: recorta-se por versos (cada linha) e coloca-se a poesia em um envelope. A equipe deve montar a poesia usando sua criatividade. Em seguida, o professor lê o original para comprovar que há várias maneiras de enfocar o mesmo tema.
18. Rodízio de três minutos: cada elemento da equipe coloca seu nome na folha e inicia um texto. Após três minutos o professor dará um sinal para que os textos sejam passados para o vizinho (sentido relógio), a cada três minutos os textos deverão ser passados até que cada um receba seu texto de volta. Quando cada um estiver de posse do texto que iniciou deve terminá-lo encerrando assim um texto em que todos os elementos do grupo participaram.
19. Livro sem legendas: apresentar para os alunos um livro sem legendas, só com figuras, só com escritas, discutir com os alunos sobre os mesmos. Os alunos podem fazer a legenda do livro que só tem figuras ou fazer os desenhos do livro que só tem legenda.
20. Ordenando a história: o professor elabora várias fichas que contém trechos de uma história. Estas fichas são embaralhadas e entregues para cada equipe, uma para cada. O grupo lê a história que montou e a professora lê a original.
21. Criando um personagem: pedir para os alunos criarem um personagem e escreverem como ele é. Num segundo momento, pedir para as crianças darem vida a esse personagem, criando uma história.
Atividades com dicionários
Atividades com Dicionários
No último encontro do fascículo 4 do Pró-Letramento Alfbabetização e Linguagem em Mesquita refletimos sobre o uso do dicionário em sala de aula.
Realizamos algumas atividades práticas e lúdicas e descobrimos como pode ser prazeroso e proveitoso utilizá-lo no ciclo de alfabetização.
Seguem algumas propostas de atividades bem interessantes!
Atividade 1
Produção de um dicionário da classe
Depois de observarmos cuidadosamente a apresentação dos textos nos dicionários, que tal criarmos um dicionário da turma, com os nomes das crianças, relacionado-os em ordem alfabética? A turma poderia propor descrições de natureza física e afetiva sobre os colegas para compor as definições, por exemplo, incorporando etimologia, abreviações e outros conceitos importantes.
Atividade 2
Ordem alfabética dos nomes
Cada aluno escreve em um papel o nome de outro aluno da classe, aquele que vem logo depois do seu na lista de chamada, sendo que o último da chamada ficará encarregado de escrever o nome do primeiro. O(a) professor(a) embaralha todos os nomes e depois solicita que os alunos coloquem os papéis em ordem alfabética, colando-os numa cartolina para serem visualizados por todos. Você tanto pode trabalhar com nomes inteiros, quanto com o primeiro ou o último nome, e assim, com estas alternativas, pode repetir o jogo algumas vezes, de maneira diferente.
Atividade 3
Jogo de adivinhação:
Cada grupo consulta o dicionário e escolhe uma palavra de uso pouco freqüente. Em seguida, registra no caderno uma definição extraída do dicionário e uma outra inventada pelo grupo. Então, um grupo lê as duas definições para o outro, que deve dizer qual a definição real e qual a inventada. Afinal, além de consolidar os conceitos trabalhados, os jogos podem tornar as aulas mais alegres e descontraídas.
Atividade 4
Jogo do começo
O (a) professor(a) leva para a classe diversos textos — anúncios, jornais, cartazes e capas de revistas — e solicita aos alunos que encontrem as palavras que começam com a letra A. Os alunos copiam as palavras começadas por A no caderno e depois colocam em ordem alfabética. Em seguida, o(a) professor(a) pede para encontrarem palavras que começam com a letra M, por exemplo, e assim sucessivamente até completar todo o alfabeto.
Este jogo pode ser integrado com a consulta ao dicionário, para as palavras desconhecidas, como no jogo abaixo.
Atividade 5
Campeonato de palavras ou caça-palavras
O (a) professor(a) distribui diversos textos para os alunos, divididos em grupos, e solicita que eles circulem todas as palavras difíceis. Em seguida, cada grupo vai anotar os vários significados propostos para cada uma das palavras circuladas. Depois, os grupos voltam aos textos para discutir qual o significado que se aproxima do contexto em que a palavra foi utilizada. Se houver discordâncias, o problema será resolvido numa plenária maior, com a participação de toda a classe.
Atividade 6
Stop modificado
O aluno divide uma folha de papel em branco, em colunas verticais com os seguintes nomes: flores, cores, frutas, meninos, meninas, cidades, carros, etc.
Essa atividade também pode ser feita coletivamente no quadro-negro desde o princípio ou no final para visualizar o resultado geral. Em seguida, o(a) professor(a) sorteia uma letra do alfabeto e dá um tempo para cada aluno pensar e escrever (5 minutos para cada letra sorteada), por exemplo a letra A: Amor-perfeito (flor), Amarelo (cor), Abacate (fruta), Amauri (menino), Amélia (menina), Adamantina (cidade) e Alfa Romeu (carro). Quem não conseguir encontrar algum nome começado com A, deixa o local em branco. No final da atividade, cada um soma sua pontuação (pode estipular 5 pontos para os nomes repetidos e 10 pontos para os nomes que não se repetem na folha de outros colegas). Depois de tudo finalizado, os alunos podem juntar todas as folhas individuais e, juntos, organizarem todos os nomes encontrados em ordem alfabética num grande mural, feito com papel manilha.
Atividade 7
Revisão e reescrita de texto
No momento dedicado ao aperfeiçoamento do texto, podemos dividir a turma em grupos e distribuir uma produção diferente para cada um. Um código acertado com a turma — um círculo, por exemplo — indicaria incorreção ortográfica nos textos analisados previamente pelo(a) professor(a). Os grupos teriam um tempo estipulado para conferir a ortografia das palavras circuladas no dicionário e reescrever os textos, focalizando o seu aprimoramento.
!
Matemática
Jogo do Plim
Objetivo:
Utilizar as quatro operações: Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão.
Resolver histórias matemáticas.
• Material:
1. 1 trilha confeccionada em TNT
2. 2 dados normais
3. 1 dado com os sinais de adição e subtração
4. Cartas com as histórias matemáticas
Desenvolvimento:
A turma divide-se em dois grupos. Cada grupo escolhe um componente para participar da trilha.
Os componentes escolhidos devem jogar os dados para iniciar o caminho pela trilha.
Cada componente caminhará na trilha de acordo com o número que foi indicado.
O número será o resultado da operação realizada com os dados. Soma-se ou subtrai-se as quantidades dos dados conforme o sinal sorteado.
A parada em um círculo “Plim” significa que o participante deverá pegar a carta com a mesma numeração, ler a história matemática em voz alta e respondê-la. Os componentes do grupo poderão auxiliar o participante. O tempo para resposta será estipulado.
Se o participante acertar terá direito a mais uma jogada.
Vencedor é o que primeiro alcançar o final da trilha.
As cartas deverão ser criadas de acordo com os conteúdos trabalhados e necessidades da turma.
Os alunos poderão criar a trilha e você criará as cartas e perguntas da trilha.
No site abaixo há sugestões para cartas e trilha.
http://www.scribd.com/doc/22470729/Atividades-Praticas-de-Atividades-Praticas-de-Matematica
Língua Portuguesa
Você conhece o “Jogo do Dicionário”?
• Material:
1. 1 dicionário folhas de papel lápis ou canetas
Objetivo:
Ampliação do vocabulário
Desenvolvimento:
Cada vez um jogador pega o dicionário, folheia e escolhe uma palavra estranha e que ele acha que ninguém vai conhecer.
Todos os jogadores escrevem então num pedaço de papel uma descrição/definição para essa palavra.
Não precisa ser verdadeira, mas precisa parecer verdadeira!
Aquele jogador que escolheu a palavra copia também a sua descrição numa folha de papel.
Ele recolhe, então, os papéis de todos e lê as descrições em voz alta, inclusive a verdadeira, mas sem dizer qual é qual.
Agora chegou a hora de votar!
Os jogadores votarão na descrição/definição que acreditam ser a verdadeira.
Quem acertar ou se aproximar mais da definição real, recebe 2 pontos, mas quem receber votos, ganha 1 ponto por cada voto recebido.
O jogo termina quando alguém atingir o número de pontos determinado no início da partida, por acordo feito entre os jogadores.
http://wiki.laptop.org/go/Atividade:_Regras_de_Jogos
História
Júri Simulado
Tema: Dia da consciência negra
Esta é uma técnica que exige um estudo prévio dos alunos e apresentação do tema pelo professor.
É uma técnica de aprendizagem que simula um julgamento, onde os alunos têm a oportunidade de argumentar, apresentar provas e evidências a favor ou contra o que está sendo julgado. Além da força da argumentação que se evidência, destaca-se a necessidade de emitir um julgamento de valor entre outros aspectos relevantes que podem ser trabalhados.
Os alunos deverão ser organizados em grupo para que possam fazer suas defesas e acusações. O juiz poderá ser o professor ou um outro aluno que tenha conhecimento sobre todos os temas tratados.
Sugestões de temas para o júri simulado:
• Julgamento de um abolicionista ou escravocrata.
• Cotas para afro descendentes
• Julgamento de uma atividade de racismo.
http://www.app.com.br/portalapp/uploads/coletivos/quinzena_consciencia_negra_sugestao_atividades_escolas.pdf
Geografia
Objetivos:
Relacionar conteúdos da disciplina, favorecer a pesquisa, permitir a troca de informações, produzir textos científicos, argumentativos e ampliação do vocabulário.
Criação de um blog para a turma escrever durante o ano sobre descobertas relacionadas aos conteúdos de Geografia. Todos os alunos postam informações relacionadas aos temas, fazem perguntas, apresentam trabalhos e interagem com outras pessoas. O professor de informática da escola poderá dar uma mãozinha na criação do blog.
Ciências
Seminários
Objetivo:
Trabalhar a oralidade da turma, produção de resumos e esquemas, aprofundamento do conteúdo e reconhecimento da importância da pesquisa para elaboração de um trabalho coeso.
Desenvolvimento:
Alunos e professores selecionam temas e escolhem os que serão estudados pela turma. Os alunos dividem-se em grupos e escolhem e os assuntos que pesquisarão na escola e em casa para elaboração do trabalho. Todo trabalho deverá ser organizado em sala para que o professor possa intermediar em relação às abordagens que serão feitas, conteúdo a ser apresentado e estratégias utilizadas pelo grupo.
Os dias de apresentação deverão ser combinados previamente para que os alunos se programem quanto ao estudo e forma de apresentação do trabalho. Depois, os próprios alunos poderão fazer uma autoavalição para perceber o que poderia ter sido mais estruturado, enfatizado e elaborado.
No último encontro do fascículo 4 do Pró-Letramento Alfbabetização e Linguagem em Mesquita refletimos sobre o uso do dicionário em sala de aula.
Realizamos algumas atividades práticas e lúdicas e descobrimos como pode ser prazeroso e proveitoso utilizá-lo no ciclo de alfabetização.
Seguem algumas propostas de atividades bem interessantes!
Atividade 1
Produção de um dicionário da classe
Depois de observarmos cuidadosamente a apresentação dos textos nos dicionários, que tal criarmos um dicionário da turma, com os nomes das crianças, relacionado-os em ordem alfabética? A turma poderia propor descrições de natureza física e afetiva sobre os colegas para compor as definições, por exemplo, incorporando etimologia, abreviações e outros conceitos importantes.
Atividade 2
Ordem alfabética dos nomes
Cada aluno escreve em um papel o nome de outro aluno da classe, aquele que vem logo depois do seu na lista de chamada, sendo que o último da chamada ficará encarregado de escrever o nome do primeiro. O(a) professor(a) embaralha todos os nomes e depois solicita que os alunos coloquem os papéis em ordem alfabética, colando-os numa cartolina para serem visualizados por todos. Você tanto pode trabalhar com nomes inteiros, quanto com o primeiro ou o último nome, e assim, com estas alternativas, pode repetir o jogo algumas vezes, de maneira diferente.
Atividade 3
Jogo de adivinhação:
Cada grupo consulta o dicionário e escolhe uma palavra de uso pouco freqüente. Em seguida, registra no caderno uma definição extraída do dicionário e uma outra inventada pelo grupo. Então, um grupo lê as duas definições para o outro, que deve dizer qual a definição real e qual a inventada. Afinal, além de consolidar os conceitos trabalhados, os jogos podem tornar as aulas mais alegres e descontraídas.
Atividade 4
Jogo do começo
O (a) professor(a) leva para a classe diversos textos — anúncios, jornais, cartazes e capas de revistas — e solicita aos alunos que encontrem as palavras que começam com a letra A. Os alunos copiam as palavras começadas por A no caderno e depois colocam em ordem alfabética. Em seguida, o(a) professor(a) pede para encontrarem palavras que começam com a letra M, por exemplo, e assim sucessivamente até completar todo o alfabeto.
Este jogo pode ser integrado com a consulta ao dicionário, para as palavras desconhecidas, como no jogo abaixo.
Atividade 5
Campeonato de palavras ou caça-palavras
O (a) professor(a) distribui diversos textos para os alunos, divididos em grupos, e solicita que eles circulem todas as palavras difíceis. Em seguida, cada grupo vai anotar os vários significados propostos para cada uma das palavras circuladas. Depois, os grupos voltam aos textos para discutir qual o significado que se aproxima do contexto em que a palavra foi utilizada. Se houver discordâncias, o problema será resolvido numa plenária maior, com a participação de toda a classe.
Atividade 6
Stop modificado
O aluno divide uma folha de papel em branco, em colunas verticais com os seguintes nomes: flores, cores, frutas, meninos, meninas, cidades, carros, etc.
Essa atividade também pode ser feita coletivamente no quadro-negro desde o princípio ou no final para visualizar o resultado geral. Em seguida, o(a) professor(a) sorteia uma letra do alfabeto e dá um tempo para cada aluno pensar e escrever (5 minutos para cada letra sorteada), por exemplo a letra A: Amor-perfeito (flor), Amarelo (cor), Abacate (fruta), Amauri (menino), Amélia (menina), Adamantina (cidade) e Alfa Romeu (carro). Quem não conseguir encontrar algum nome começado com A, deixa o local em branco. No final da atividade, cada um soma sua pontuação (pode estipular 5 pontos para os nomes repetidos e 10 pontos para os nomes que não se repetem na folha de outros colegas). Depois de tudo finalizado, os alunos podem juntar todas as folhas individuais e, juntos, organizarem todos os nomes encontrados em ordem alfabética num grande mural, feito com papel manilha.
Atividade 7
Revisão e reescrita de texto
No momento dedicado ao aperfeiçoamento do texto, podemos dividir a turma em grupos e distribuir uma produção diferente para cada um. Um código acertado com a turma — um círculo, por exemplo — indicaria incorreção ortográfica nos textos analisados previamente pelo(a) professor(a). Os grupos teriam um tempo estipulado para conferir a ortografia das palavras circuladas no dicionário e reescrever os textos, focalizando o seu aprimoramento.
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Matemática
Jogo do Plim
Objetivo:
Utilizar as quatro operações: Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão.
Resolver histórias matemáticas.
• Material:
1. 1 trilha confeccionada em TNT
2. 2 dados normais
3. 1 dado com os sinais de adição e subtração
4. Cartas com as histórias matemáticas
Desenvolvimento:
A turma divide-se em dois grupos. Cada grupo escolhe um componente para participar da trilha.
Os componentes escolhidos devem jogar os dados para iniciar o caminho pela trilha.
Cada componente caminhará na trilha de acordo com o número que foi indicado.
O número será o resultado da operação realizada com os dados. Soma-se ou subtrai-se as quantidades dos dados conforme o sinal sorteado.
A parada em um círculo “Plim” significa que o participante deverá pegar a carta com a mesma numeração, ler a história matemática em voz alta e respondê-la. Os componentes do grupo poderão auxiliar o participante. O tempo para resposta será estipulado.
Se o participante acertar terá direito a mais uma jogada.
Vencedor é o que primeiro alcançar o final da trilha.
As cartas deverão ser criadas de acordo com os conteúdos trabalhados e necessidades da turma.
Os alunos poderão criar a trilha e você criará as cartas e perguntas da trilha.
No site abaixo há sugestões para cartas e trilha.
http://www.scribd.com/doc/22470729/Atividades-Praticas-de-Atividades-Praticas-de-Matematica
Língua Portuguesa
Você conhece o “Jogo do Dicionário”?
• Material:
1. 1 dicionário folhas de papel lápis ou canetas
Objetivo:
Ampliação do vocabulário
Desenvolvimento:
Cada vez um jogador pega o dicionário, folheia e escolhe uma palavra estranha e que ele acha que ninguém vai conhecer.
Todos os jogadores escrevem então num pedaço de papel uma descrição/definição para essa palavra.
Não precisa ser verdadeira, mas precisa parecer verdadeira!
Aquele jogador que escolheu a palavra copia também a sua descrição numa folha de papel.
Ele recolhe, então, os papéis de todos e lê as descrições em voz alta, inclusive a verdadeira, mas sem dizer qual é qual.
Agora chegou a hora de votar!
Os jogadores votarão na descrição/definição que acreditam ser a verdadeira.
Quem acertar ou se aproximar mais da definição real, recebe 2 pontos, mas quem receber votos, ganha 1 ponto por cada voto recebido.
O jogo termina quando alguém atingir o número de pontos determinado no início da partida, por acordo feito entre os jogadores.
http://wiki.laptop.org/go/Atividade:_Regras_de_Jogos
História
Júri Simulado
Tema: Dia da consciência negra
Esta é uma técnica que exige um estudo prévio dos alunos e apresentação do tema pelo professor.
É uma técnica de aprendizagem que simula um julgamento, onde os alunos têm a oportunidade de argumentar, apresentar provas e evidências a favor ou contra o que está sendo julgado. Além da força da argumentação que se evidência, destaca-se a necessidade de emitir um julgamento de valor entre outros aspectos relevantes que podem ser trabalhados.
Os alunos deverão ser organizados em grupo para que possam fazer suas defesas e acusações. O juiz poderá ser o professor ou um outro aluno que tenha conhecimento sobre todos os temas tratados.
Sugestões de temas para o júri simulado:
• Julgamento de um abolicionista ou escravocrata.
• Cotas para afro descendentes
• Julgamento de uma atividade de racismo.
http://www.app.com.br/portalapp/uploads/coletivos/quinzena_consciencia_negra_sugestao_atividades_escolas.pdf
Geografia
Objetivos:
Relacionar conteúdos da disciplina, favorecer a pesquisa, permitir a troca de informações, produzir textos científicos, argumentativos e ampliação do vocabulário.
Criação de um blog para a turma escrever durante o ano sobre descobertas relacionadas aos conteúdos de Geografia. Todos os alunos postam informações relacionadas aos temas, fazem perguntas, apresentam trabalhos e interagem com outras pessoas. O professor de informática da escola poderá dar uma mãozinha na criação do blog.
Ciências
Seminários
Objetivo:
Trabalhar a oralidade da turma, produção de resumos e esquemas, aprofundamento do conteúdo e reconhecimento da importância da pesquisa para elaboração de um trabalho coeso.
Desenvolvimento:
Alunos e professores selecionam temas e escolhem os que serão estudados pela turma. Os alunos dividem-se em grupos e escolhem e os assuntos que pesquisarão na escola e em casa para elaboração do trabalho. Todo trabalho deverá ser organizado em sala para que o professor possa intermediar em relação às abordagens que serão feitas, conteúdo a ser apresentado e estratégias utilizadas pelo grupo.
Os dias de apresentação deverão ser combinados previamente para que os alunos se programem quanto ao estudo e forma de apresentação do trabalho. Depois, os próprios alunos poderão fazer uma autoavalição para perceber o que poderia ter sido mais estruturado, enfatizado e elaborado.
Parlendas
PARLENDAS – Fundamentação Teórica
O que são? - Definição
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
-----------------------------------
Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
-----------------------------------
Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
------------------------------------
– Cala a boca!
– Cala a boca já morrei
Quem manda em você sou eu!
------------------------------------
- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
Fonte: Google Acadêmico (www.google.com.br)
O que são? - Definição
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
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Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
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Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
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– Cala a boca!
– Cala a boca já morrei
Quem manda em você sou eu!
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- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
Fonte: Google Acadêmico (www.google.com.br)
PARLENDAS – Fundamentação Teórica
O que são? - Definição
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
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Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
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Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
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– Cala a boca!
– Cala a boca já morrei
Quem manda em você sou eu!
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- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
Fonte: Google Acadêmico (www.google.com.br)
O que são? - Definição
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão. Muitas parlendas são antigas e, algunas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
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Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
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Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
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– Cala a boca!
– Cala a boca já morrei
Quem manda em você sou eu!
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- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
Fonte: Google Acadêmico (www.google.com.br)
LENDAS – Fundamentação teórica
LENDAS são estórias fantásticas, originalmente contadas de forma oral, e que possuem origem histórica, são ligadas ao princípio dos tempos, ou da humanidade, e onde o mágico aparece como "milagre". Mescla de fatos e fenômenos frutos da imaginação do povo a lenda procura dar uma explicação a fenômenos/acontecimentos misteriosos e sobrenaturais. Por exemplo: origem do trovão, de uma cachoeira, do relâmpago, da chuva, das águas etc.
A lenda é sempre considerada com um fundo de verdade. Durante algum tempo confundiu-se o mito com a lenda, embora os dois estejam relacionados a acontecimentos de um passado distante e fabuloso, diferem, porém nos personagens. As lendas têm homens e animais como personagens.
Características:
- Mescla de fantasia, ficção, fatos e fenômenos reais;
- Oralidade
Fonte: Google Acadêmico (www.google.com.br)
LENDAS são estórias fantásticas, originalmente contadas de forma oral, e que possuem origem histórica, são ligadas ao princípio dos tempos, ou da humanidade, e onde o mágico aparece como "milagre". Mescla de fatos e fenômenos frutos da imaginação do povo a lenda procura dar uma explicação a fenômenos/acontecimentos misteriosos e sobrenaturais. Por exemplo: origem do trovão, de uma cachoeira, do relâmpago, da chuva, das águas etc.
A lenda é sempre considerada com um fundo de verdade. Durante algum tempo confundiu-se o mito com a lenda, embora os dois estejam relacionados a acontecimentos de um passado distante e fabuloso, diferem, porém nos personagens. As lendas têm homens e animais como personagens.
Características:
- Mescla de fantasia, ficção, fatos e fenômenos reais;
- Oralidade
Fonte: Google Acadêmico (www.google.com.br)
Critérios para análise das sequências didáticas que exploram os gêneros textuais
CRITÉRIOS
SIM NÃO RESSALVAS
Estão planejadas e organizadas em torno dos eixos de ensino da Língua Portuguesa.
Possuem objetivos precisos e articulados para o trabalho com os gêneros.
Promovem reflexão sobre o gênero em foco.
Contemplam diferentes estratégias.
Oportunizam a ativação e explicitação dos conhecimentos prévios dos alunos em relação ao gênero abordado.
Garantem que os objetivos didáticos sejam contemplados nas diferentes atividades.
Permitem momentos de sistematização dos conhecimentos apreendidos.
Oferecem material de referência para os alunos.
Abordam uma temática específica explorada em atividades que apresentem uma proposta de progressão e de desafios.
Oportunizam ao aluno dominar e fazer uso da língua em diferentes situações de interação.
Garantem a oportunidade de análise das produções dos alunos.
Promovem a conquista dos objetivos almejados a partir das atividades previstas.
Especificam o tempo/duração que se pretende com o trabalho.
Pretendem uma mudança qualitativa nos esquemas de conhecimentos dos alunos acerca do conteúdo trabalhado.
Apresentam instrumento de avaliação que permita ao professor perceber a evolução do aluno.
CRITÉRIOS
SIM NÃO RESSALVAS
Estão planejadas e organizadas em torno dos eixos de ensino da Língua Portuguesa.
Possuem objetivos precisos e articulados para o trabalho com os gêneros.
Promovem reflexão sobre o gênero em foco.
Contemplam diferentes estratégias.
Oportunizam a ativação e explicitação dos conhecimentos prévios dos alunos em relação ao gênero abordado.
Garantem que os objetivos didáticos sejam contemplados nas diferentes atividades.
Permitem momentos de sistematização dos conhecimentos apreendidos.
Oferecem material de referência para os alunos.
Abordam uma temática específica explorada em atividades que apresentem uma proposta de progressão e de desafios.
Oportunizam ao aluno dominar e fazer uso da língua em diferentes situações de interação.
Garantem a oportunidade de análise das produções dos alunos.
Promovem a conquista dos objetivos almejados a partir das atividades previstas.
Especificam o tempo/duração que se pretende com o trabalho.
Pretendem uma mudança qualitativa nos esquemas de conhecimentos dos alunos acerca do conteúdo trabalhado.
Apresentam instrumento de avaliação que permita ao professor perceber a evolução do aluno.
CONTOS – Fundamentação teórica
O conto caracteriza-se por ser uma narrativa curta, um texto em prosa que dá o seu recado em reduzido número de páginas ou linhas. Apresenta como sua maior qualidade os fatores concisão e brevidade. Deve produzir, em quem o lê, um efeito de impacto. Esse efeito tanto pode resultar da natureza insólita do que foi contado, da feição surpreendente do episódio ou do modo como foi contado. Esta brevidade, porém, não pode comprometer a qualidade do texto, que deve cumprir o seu papel junto ao leitor com a mesma competência dos contos mais longos. Constitui uma unidade dramática, uma célula dramática. Portanto, contém um só conflito, um só drama, uma só ação. Todos os ingredientes do conto levam a um mesmo objetivo, convergem para o mesmo ponto. Assim, a existência dum único conflito, duma única “história” está intimamente relacionada com essa concentração de efeitos e de pormenores. O conto caracteriza-se por ser objetivo, atual: vai diretamente ao ponto, sem deter-se em pormenores secundários. Essa objetividade salta aos olhos com as três unidades: de ação, lugar e tempo. Tratando-se das personagens, poucas são as que intervém no conto, como decorrência natural das características apontadas: as unidades de ação, tempo e espaço. Só não parece possível o conto com uma única personagem: ainda que uma só apareça, outra figura deve estar atuando direta ou indiretamente, ou vir a atuar na formulação do conflito de que nasce a história. A linguagem em que o conto é vazado também deve ser objetiva, plástica e utilizar metáforas de curto espectro, de imediata compreensão para o leitor; despede-se de abstração e de toda preocupação pelo rendilhado ou pelos esoterismos. O conto quer-se narrado em linguagem direta, concreta, objetiva. Dentre os componentes da linguagem do conto, o diálogo, sendo o mais importante de todos, merece ser referido em primeiro lugar. O conto por seu estofo eminentemente dramático, deve ser, tanto quanto possível dialogado. De acordo com as diferentes formas que se apresentam os contos, ou seja, a proporção interna em que serão trabalhadas as unidades, podemos definir cinco tipos de contos: o conto de ação, é um conto onde predomina basicamente a aventura, o que não significa a ausência total dos demais componentes. É um tipo de conto linear e menos importante do que os outros, embora seja quantitativamente mais freqüente; o conto de personagem, é menos comum e totalmente centrado no exame da personagem, mas nunca deixando de obedecer a conjuntura própria doconto, visando sua unidade; o conto de cenário é raro. A tônica dramática transfere-se para o espaço, o ambiente. Este torna-se praticamente o herói do conto; o conto de idéia, embora o escritor se utilize de personagens, conflito, etc., serve para mostrar uma visão de mundo, ou seja, é um instrumento da idéia que pretende transmitir; o conto de emoção tem o objetivo de transmitir uma emoção ao leitor e geralmente vem mesclado ao da idéia.
Definição - O QUE É UM CONTO ?
Tentarei, como em um conto, ser conciso em explicar o que seja um Conto. Conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho em relação ao romance, que é muito extenso). O conto precisa causar um efeito singular no leitor, causar muita excitação e emotividade e prender a atenção. Ao escritor de contos dá-se o nome de contista. O conto é o gênero literário mais moderno e que maior vitalidade possui, pela simples razão que as pessoas jamais deixarão de contar o que se passa, nem de interessar-se pelo que lhes contam bem contado. É geralmente uma história curta, porém a mais difícil e a mais disciplinada forma de escrever prosa, pois num romance, pode o escritor ser mais descuidado e deixar escórias e superfluidades, que seriam descartáveis, mas num conto quase todas as palavras devem estar em seus lugares exatos. Assim que entre suas principais características, estão: a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total.
• Contos são estórias curtas, menores que novelas.
• Contos-de-fadas - são contos de fadas, onde aparece o sobrenatural, o maravilhoso;
• Contos-de-encantamento são estórias que apresentam metamorfoses, ou transformações, por encantamento, a maioria;
• Contos maravilhosos são estórias que apresentam o elemento mágico, sobrenatural, integrado naturalmente nas situações apresentadas;
• Contos de enigma ou mistério são estórias que têm como eixo um enigma a ser desvendado;
• Contos jocosos são estórias humorísticas ou divertidas.
(Fonte: Google Acadêmico – www.google.com.br)
O conto caracteriza-se por ser uma narrativa curta, um texto em prosa que dá o seu recado em reduzido número de páginas ou linhas. Apresenta como sua maior qualidade os fatores concisão e brevidade. Deve produzir, em quem o lê, um efeito de impacto. Esse efeito tanto pode resultar da natureza insólita do que foi contado, da feição surpreendente do episódio ou do modo como foi contado. Esta brevidade, porém, não pode comprometer a qualidade do texto, que deve cumprir o seu papel junto ao leitor com a mesma competência dos contos mais longos. Constitui uma unidade dramática, uma célula dramática. Portanto, contém um só conflito, um só drama, uma só ação. Todos os ingredientes do conto levam a um mesmo objetivo, convergem para o mesmo ponto. Assim, a existência dum único conflito, duma única “história” está intimamente relacionada com essa concentração de efeitos e de pormenores. O conto caracteriza-se por ser objetivo, atual: vai diretamente ao ponto, sem deter-se em pormenores secundários. Essa objetividade salta aos olhos com as três unidades: de ação, lugar e tempo. Tratando-se das personagens, poucas são as que intervém no conto, como decorrência natural das características apontadas: as unidades de ação, tempo e espaço. Só não parece possível o conto com uma única personagem: ainda que uma só apareça, outra figura deve estar atuando direta ou indiretamente, ou vir a atuar na formulação do conflito de que nasce a história. A linguagem em que o conto é vazado também deve ser objetiva, plástica e utilizar metáforas de curto espectro, de imediata compreensão para o leitor; despede-se de abstração e de toda preocupação pelo rendilhado ou pelos esoterismos. O conto quer-se narrado em linguagem direta, concreta, objetiva. Dentre os componentes da linguagem do conto, o diálogo, sendo o mais importante de todos, merece ser referido em primeiro lugar. O conto por seu estofo eminentemente dramático, deve ser, tanto quanto possível dialogado. De acordo com as diferentes formas que se apresentam os contos, ou seja, a proporção interna em que serão trabalhadas as unidades, podemos definir cinco tipos de contos: o conto de ação, é um conto onde predomina basicamente a aventura, o que não significa a ausência total dos demais componentes. É um tipo de conto linear e menos importante do que os outros, embora seja quantitativamente mais freqüente; o conto de personagem, é menos comum e totalmente centrado no exame da personagem, mas nunca deixando de obedecer a conjuntura própria doconto, visando sua unidade; o conto de cenário é raro. A tônica dramática transfere-se para o espaço, o ambiente. Este torna-se praticamente o herói do conto; o conto de idéia, embora o escritor se utilize de personagens, conflito, etc., serve para mostrar uma visão de mundo, ou seja, é um instrumento da idéia que pretende transmitir; o conto de emoção tem o objetivo de transmitir uma emoção ao leitor e geralmente vem mesclado ao da idéia.
Definição - O QUE É UM CONTO ?
Tentarei, como em um conto, ser conciso em explicar o que seja um Conto. Conto é a forma narrativa, em prosa, de menor extensão (no sentido estrito de tamanho em relação ao romance, que é muito extenso). O conto precisa causar um efeito singular no leitor, causar muita excitação e emotividade e prender a atenção. Ao escritor de contos dá-se o nome de contista. O conto é o gênero literário mais moderno e que maior vitalidade possui, pela simples razão que as pessoas jamais deixarão de contar o que se passa, nem de interessar-se pelo que lhes contam bem contado. É geralmente uma história curta, porém a mais difícil e a mais disciplinada forma de escrever prosa, pois num romance, pode o escritor ser mais descuidado e deixar escórias e superfluidades, que seriam descartáveis, mas num conto quase todas as palavras devem estar em seus lugares exatos. Assim que entre suas principais características, estão: a concisão, a precisão, a densidade, a unidade de efeito ou impressão total.
• Contos são estórias curtas, menores que novelas.
• Contos-de-fadas - são contos de fadas, onde aparece o sobrenatural, o maravilhoso;
• Contos-de-encantamento são estórias que apresentam metamorfoses, ou transformações, por encantamento, a maioria;
• Contos maravilhosos são estórias que apresentam o elemento mágico, sobrenatural, integrado naturalmente nas situações apresentadas;
• Contos de enigma ou mistério são estórias que têm como eixo um enigma a ser desvendado;
• Contos jocosos são estórias humorísticas ou divertidas.
(Fonte: Google Acadêmico – www.google.com.br)
GÊNERO TEXTUAL CONTO DE FADAS
Características dos contos de fadas:
• Podem contar ou não com a presença de fadas, mas fazem uso de magia e encantamentos;
• Seu núcleo problemático é existencial (o herói ou a heroína busca a realização pessoal);
• Os obstáculos ou provas constituem-se num verdadeiro ritual de iniciação para o herói ou heroína
• Sua origem é Celta;
• A tipologia é predominantemente narrativa, mas as seqüências descritivas são comuns;
• Seguem a seqüência clássica de estruturação textual (começo, desenvolvimento, fim);
• Tem a função básica de refletir sobre alguns valores sociais.
• O título do conto normalmente se remete à personagem principal da história.
• A adjetivação é um instrumento lingüístico importante para a constituição dos contos e encantamento dos contos.
Características dos contos de fadas:
• Podem contar ou não com a presença de fadas, mas fazem uso de magia e encantamentos;
• Seu núcleo problemático é existencial (o herói ou a heroína busca a realização pessoal);
• Os obstáculos ou provas constituem-se num verdadeiro ritual de iniciação para o herói ou heroína
• Sua origem é Celta;
• A tipologia é predominantemente narrativa, mas as seqüências descritivas são comuns;
• Seguem a seqüência clássica de estruturação textual (começo, desenvolvimento, fim);
• Tem a função básica de refletir sobre alguns valores sociais.
• O título do conto normalmente se remete à personagem principal da história.
• A adjetivação é um instrumento lingüístico importante para a constituição dos contos e encantamento dos contos.
ATIVIDADE PARA SER EXPLORADA APÓS A LEITURA DO LIVRO PELA TURMA
Língua Portuguesa
Rodas de leitura, conversando sobre livros
Introdução
As rodas de biblioteca devem ser realizadas como uma atividade planejada e permanente de leitura na escola (semanal ou quinzenal), em que se converse sobre as leituras que as crianças realizaram em casa (com o empréstimo de livros) e abra-se um espaço para que elas indiquem o livro que leram para alguns colegas, levando em conta características da obra e as preferências leitoras dos amigos.
Essa atividade, ao ser inserida no cotidiano da classe, traz em si o potencial de ajudar a construir uma comunidade de leitores e escritores na escola, em que as crianças tenham múltiplas oportunidades de explorar novos livros, escolher suas leituras, apreciar os efeitos que cada uma delas lhes traz, falar sobre essas sensações, recomendar leituras e analisar as recomendações recebidas dos colegas a fim de seguir aquelas que parecem mais interessantes, desenvolvendo, ao longo do processo, gostos e preferências por obras, gêneros e autores.
Objetivos
Ampliar o repertório literário;
Interagir com o livro de maneira prazerosa, reconhecendo-o como fonte de múltiplas informações e entretenimento;
Compartilhar experiências leitoras;
Confrontar interpretações;
Estabelecer relações com outros textos;
Ampliar os conhecimentos acerca de um determinado autor, utilizando-os como critério de seleção na escolha dos livros a serem retirados/recomendados e enriquecendo as possibilidades de antecipações e interpretações;
Ampliar os conhecimentos acerca de determinado gênero, utilizando-os como um critério de seleção/indicação na escolha dos livros a serem retirados/recomendados e enriquecendo as possibilidades de antecipações e interpretações;
Conhecer diferentes ilustradores e ilustrações, compartilhando o efeito que uma ilustração produz, confrontando interpretações e considerando tais conhecimentos na seleção/indicação de livros;
Conhecer diferentes coleções, ampliando os conhecimentos acerca das características desse tipo de publicação e utilizando-os como um critério de seleção na escolha dos livros a serem retirados ou em sua indicação.
Conteúdos
- Valorização da leitura como uma fonte de prazer e entretenimento.
- Interesse por compartilhar opiniões, ideias e preferências acerca dos livros lidos.
- Desenvolvimento de estratégias de argumentação para defender ideias e pontos de vista sobre os livros lidos.
- Desenvolvimento de critérios de escolha e de indicação de livros.
Ano
Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
Tempo estimado
Atividade permanente ao longo do ano ou do semestre, com frequência quinzenal ou semanal.
Desenvolvimento
Organize as rodas de leitura e aproveite as perguntas abaixo, retiradas do livro Dime, de Aidan Chambers, a o professor criar um movimento de troca de ideias, considerações e indicações entre os pequenos, usando, quando necessário, uma pergunta ou outra com cada criança na roda. Com o tempo, as crianças vão construindo uma autonomia cada vez maior para compartilhar essas impressões sobre as leituras realizadas e, com isso, assumindo um protagonismo cada vez maior na troca.
- Houve alguma coisa de que vocês gostaram nesse livro?
- O que chamou especialmente a atenção?
- Você gostaria que algo tivesse acontecido de forma diferente?
- Houve alguma coisa de que você não gostou?
- Houve uma parte que você achou cansativa?
- Você pulou alguma parte? Qual?
- Se você parou de ler, em que parte isso aconteceu?
- Houve alguma coisa que causou espanto?
- Houve algo que você achou maravilhoso?
- Encontrou alguma coisa que você nunca havia visto em um livro?
- Você se surpreendeu com alguma coisa?
- Alguma coisa não combinava ou não ficou bem explicada?
- A primeira vez que você viu esse livro, antes de ler, como pensava que ele seria?
- O que o fez esperar isso?
- Depois de ler, foi o que você esperava?
- Você já leu livros como este?
- Você já leu esse livro antes? (Se sim) Foi diferente dessa vez?
- O que você diria a seus amigos sobre esse livro?
- Há quanto tempo vocês acham que aconteceu essa história?
- Sobre quem é essa história?
- Que personagem você achou mais interessante?
- Em que lugar se passa a história?
Ao final da roda, organize com a turma novos empréstimos de livros e combine a data da próxima roda.
Avaliação
Para avaliar se o trabalho com o projeto está cumprindo seus objetivos de aprendizagem para as crianças, observe se elas:
- Demonstram interesse em selecionar livros para levar e ler em casa.
- Compartilham impressões, opiniões e passagens preferidas sobre os livros e as situações de leitura em casa.
- Recomendam a leitura do livro que leram levando em conta suas características e os gostos da pessoa para quem a recomendação é feita.
- Estabelecem relações entre a história lida em casa e outras histórias conhecidas.
Além disso, o acompanhamento dos avanços das crianças deve orientar o professor no planejamento de intervenções individualizadas, quando necessário, criando condições e demandas para que todos tenham a oportunidade e o espaço de participar das conversas sobre a leitura, ajudando-as na escolha de títulos para o empréstimo a fim de possibilitar que todos avancem em seus comportamentos leitores.
Fonte nova escola
Língua Portuguesa
Rodas de leitura, conversando sobre livros
Introdução
As rodas de biblioteca devem ser realizadas como uma atividade planejada e permanente de leitura na escola (semanal ou quinzenal), em que se converse sobre as leituras que as crianças realizaram em casa (com o empréstimo de livros) e abra-se um espaço para que elas indiquem o livro que leram para alguns colegas, levando em conta características da obra e as preferências leitoras dos amigos.
Essa atividade, ao ser inserida no cotidiano da classe, traz em si o potencial de ajudar a construir uma comunidade de leitores e escritores na escola, em que as crianças tenham múltiplas oportunidades de explorar novos livros, escolher suas leituras, apreciar os efeitos que cada uma delas lhes traz, falar sobre essas sensações, recomendar leituras e analisar as recomendações recebidas dos colegas a fim de seguir aquelas que parecem mais interessantes, desenvolvendo, ao longo do processo, gostos e preferências por obras, gêneros e autores.
Objetivos
Ampliar o repertório literário;
Interagir com o livro de maneira prazerosa, reconhecendo-o como fonte de múltiplas informações e entretenimento;
Compartilhar experiências leitoras;
Confrontar interpretações;
Estabelecer relações com outros textos;
Ampliar os conhecimentos acerca de um determinado autor, utilizando-os como critério de seleção na escolha dos livros a serem retirados/recomendados e enriquecendo as possibilidades de antecipações e interpretações;
Ampliar os conhecimentos acerca de determinado gênero, utilizando-os como um critério de seleção/indicação na escolha dos livros a serem retirados/recomendados e enriquecendo as possibilidades de antecipações e interpretações;
Conhecer diferentes ilustradores e ilustrações, compartilhando o efeito que uma ilustração produz, confrontando interpretações e considerando tais conhecimentos na seleção/indicação de livros;
Conhecer diferentes coleções, ampliando os conhecimentos acerca das características desse tipo de publicação e utilizando-os como um critério de seleção na escolha dos livros a serem retirados ou em sua indicação.
Conteúdos
- Valorização da leitura como uma fonte de prazer e entretenimento.
- Interesse por compartilhar opiniões, ideias e preferências acerca dos livros lidos.
- Desenvolvimento de estratégias de argumentação para defender ideias e pontos de vista sobre os livros lidos.
- Desenvolvimento de critérios de escolha e de indicação de livros.
Ano
Educação Infantil e Ensino Fundamental I.
Tempo estimado
Atividade permanente ao longo do ano ou do semestre, com frequência quinzenal ou semanal.
Desenvolvimento
Organize as rodas de leitura e aproveite as perguntas abaixo, retiradas do livro Dime, de Aidan Chambers, a o professor criar um movimento de troca de ideias, considerações e indicações entre os pequenos, usando, quando necessário, uma pergunta ou outra com cada criança na roda. Com o tempo, as crianças vão construindo uma autonomia cada vez maior para compartilhar essas impressões sobre as leituras realizadas e, com isso, assumindo um protagonismo cada vez maior na troca.
- Houve alguma coisa de que vocês gostaram nesse livro?
- O que chamou especialmente a atenção?
- Você gostaria que algo tivesse acontecido de forma diferente?
- Houve alguma coisa de que você não gostou?
- Houve uma parte que você achou cansativa?
- Você pulou alguma parte? Qual?
- Se você parou de ler, em que parte isso aconteceu?
- Houve alguma coisa que causou espanto?
- Houve algo que você achou maravilhoso?
- Encontrou alguma coisa que você nunca havia visto em um livro?
- Você se surpreendeu com alguma coisa?
- Alguma coisa não combinava ou não ficou bem explicada?
- A primeira vez que você viu esse livro, antes de ler, como pensava que ele seria?
- O que o fez esperar isso?
- Depois de ler, foi o que você esperava?
- Você já leu livros como este?
- Você já leu esse livro antes? (Se sim) Foi diferente dessa vez?
- O que você diria a seus amigos sobre esse livro?
- Há quanto tempo vocês acham que aconteceu essa história?
- Sobre quem é essa história?
- Que personagem você achou mais interessante?
- Em que lugar se passa a história?
Ao final da roda, organize com a turma novos empréstimos de livros e combine a data da próxima roda.
Avaliação
Para avaliar se o trabalho com o projeto está cumprindo seus objetivos de aprendizagem para as crianças, observe se elas:
- Demonstram interesse em selecionar livros para levar e ler em casa.
- Compartilham impressões, opiniões e passagens preferidas sobre os livros e as situações de leitura em casa.
- Recomendam a leitura do livro que leram levando em conta suas características e os gostos da pessoa para quem a recomendação é feita.
- Estabelecem relações entre a história lida em casa e outras histórias conhecidas.
Além disso, o acompanhamento dos avanços das crianças deve orientar o professor no planejamento de intervenções individualizadas, quando necessário, criando condições e demandas para que todos tenham a oportunidade e o espaço de participar das conversas sobre a leitura, ajudando-as na escolha de títulos para o empréstimo a fim de possibilitar que todos avancem em seus comportamentos leitores.
Fonte nova escola
24/08/10 – 2 º dia – unidade 3
Caracterização dos gêneros: parlenda, cantiga de roda, lenda, fábula e conto.
Gêneros Características
Parlenda - jogos culturais orais caracterizados pela ludicidade e estrutura lingüística, ditas ou recitadas pelas crianças com finalidades específicas;
- sonoridade;
- rimas;
- onomatopéias
-Dinamicidade;
- Ludicidade;
- versos poéticos.
Cantiga de roda - são gêneros semióticos (ritmo e melodia) verbal e musical ao mesmo tempo;
Manifestações populares oralmente transmitidas;
- gênero da tradição oral
- rima;
- Aliteração;
- métrica.
Fábula - gênero narrativo que transmite um ensinamento;
- as personagens quase sempre são animais;
- a narrativa é curta, geralmente um diálogo;
- no final da história, destaca-se uma moral (provérbio)
- emprega normalmente a linguagem culta formal ou coloquial
- empregam-se geralmente verbos no pretérito perfeito e imperativo do indicativo nos trechos que per pertencem ao narrador, e presente do indicativo na fala das personagens.
Lenda - histórias fantásticas, interessantes e desafiadoras;
- faz parte da imaginação popular, contadas de forma oral;
Interação com o mundo ficcional;
- representa a cultura de um povo;
-Personagens homens e animais;
Sequência lógica no tempo e no espaço;
- feitos heróicos que levam a um julgamento moral.
Conto - em prosa;
-narrativa curta;
- efeito de impacto em quem o lê;
- existência de um único conflito;
- conteúdo inerente à condição humana;
- Espaço fora da realidade conhecida;
- Convergência para um mesmo ponto;
- imediata compreensão para o leitor;
- concisão, precisão e densidade;
- sequência narrativa estrutural;
- gênero estrutural mais moderno;
Gêneros Características
Parlenda
Grupo: Joelma
Joseane
Mariza
Amilza
Edson -Objetivo: oportunizar aos professores o conhecimento teórico e a reflexão sobre o gênero parlenda.
Procedimentos:
- acolhida/leitura deleite: Hoje é domingo
- indagar: que texto é esse?
- Realização do jogo da parlenda
- separar por dupla (definição de parlenda e suas características) socialização das duplas para o grupão
- leitura compartilhada sobre a fundamentação teórica
- discussão sobre a temática
- separação dos grupos para realização da atividade de produção
- atividade produção final de uma parlenda pelo grupo
Avaliação: sinal de trânsito
Verde – aprendi
Amarelo - preciso aprofundar
Vermelho preciso estudar mais...
Cantiga de roda -
Fábula
Grupo: Maria Carolina
Sara
Augusto
Verônica
Ana Célia 1º momento: distribuir vários textos para que nos grupos eles possam separar por gênero
2º momento: solicitar que os professores listem as características da fábula
3 momento: pedir que os professores planejem uma sequência de atividades para trabalhar o gênero em sala de aula
4º momento: registrar como se deu o passo a passo da sequência de atividades em sala de aula e trazer para socializar no grande grupo
Lenda
Grupo:
Liduina
Helena
Ana Carla
Lirany
Fábio
Nina - Leitura deleite: colocar várias lendas no tapete para os professores fazerem a leitura. Escolhe-se uma para a leitura oral – perguntar sobre outras versões (conhecidas)
- em equipe pedir que façam uma lista com as características da lenda de acordo com os conhecimentos prévios
- distribuir para os professores a fundamentação teórica sobre lendas
- planejar uma aula sobre lendas para utilizar em sua sala de aula utilizando-se de uma atividade seqüenciada.
- corta-se o título e o grupo terá que adivinhar, ou seja, colocar o título, ou vice versa.
Conto
Grupo: Efigênia
Maria do Carmo
Marcia
Vanderly
Liduina
Rita de Cássia
Gracilene
Rosamirtes
Flaviana 1. propor uma contação coletiva com a temática mistério, um começa e vai passando o fio condutor para o outro
2. dividir o grupo em duplas, entregar duas versões de uma mesma história e pedir que analisem as características. Depois cada grupo (dupla) irá construir, criar uma nova versão daquele conto.
4. socializar as três versões de cada dupla
5. organizar a coletânea de contos
Caracterização dos gêneros: parlenda, cantiga de roda, lenda, fábula e conto.
Gêneros Características
Parlenda - jogos culturais orais caracterizados pela ludicidade e estrutura lingüística, ditas ou recitadas pelas crianças com finalidades específicas;
- sonoridade;
- rimas;
- onomatopéias
-Dinamicidade;
- Ludicidade;
- versos poéticos.
Cantiga de roda - são gêneros semióticos (ritmo e melodia) verbal e musical ao mesmo tempo;
Manifestações populares oralmente transmitidas;
- gênero da tradição oral
- rima;
- Aliteração;
- métrica.
Fábula - gênero narrativo que transmite um ensinamento;
- as personagens quase sempre são animais;
- a narrativa é curta, geralmente um diálogo;
- no final da história, destaca-se uma moral (provérbio)
- emprega normalmente a linguagem culta formal ou coloquial
- empregam-se geralmente verbos no pretérito perfeito e imperativo do indicativo nos trechos que per pertencem ao narrador, e presente do indicativo na fala das personagens.
Lenda - histórias fantásticas, interessantes e desafiadoras;
- faz parte da imaginação popular, contadas de forma oral;
Interação com o mundo ficcional;
- representa a cultura de um povo;
-Personagens homens e animais;
Sequência lógica no tempo e no espaço;
- feitos heróicos que levam a um julgamento moral.
Conto - em prosa;
-narrativa curta;
- efeito de impacto em quem o lê;
- existência de um único conflito;
- conteúdo inerente à condição humana;
- Espaço fora da realidade conhecida;
- Convergência para um mesmo ponto;
- imediata compreensão para o leitor;
- concisão, precisão e densidade;
- sequência narrativa estrutural;
- gênero estrutural mais moderno;
Gêneros Características
Parlenda
Grupo: Joelma
Joseane
Mariza
Amilza
Edson -Objetivo: oportunizar aos professores o conhecimento teórico e a reflexão sobre o gênero parlenda.
Procedimentos:
- acolhida/leitura deleite: Hoje é domingo
- indagar: que texto é esse?
- Realização do jogo da parlenda
- separar por dupla (definição de parlenda e suas características) socialização das duplas para o grupão
- leitura compartilhada sobre a fundamentação teórica
- discussão sobre a temática
- separação dos grupos para realização da atividade de produção
- atividade produção final de uma parlenda pelo grupo
Avaliação: sinal de trânsito
Verde – aprendi
Amarelo - preciso aprofundar
Vermelho preciso estudar mais...
Cantiga de roda -
Fábula
Grupo: Maria Carolina
Sara
Augusto
Verônica
Ana Célia 1º momento: distribuir vários textos para que nos grupos eles possam separar por gênero
2º momento: solicitar que os professores listem as características da fábula
3 momento: pedir que os professores planejem uma sequência de atividades para trabalhar o gênero em sala de aula
4º momento: registrar como se deu o passo a passo da sequência de atividades em sala de aula e trazer para socializar no grande grupo
Lenda
Grupo:
Liduina
Helena
Ana Carla
Lirany
Fábio
Nina - Leitura deleite: colocar várias lendas no tapete para os professores fazerem a leitura. Escolhe-se uma para a leitura oral – perguntar sobre outras versões (conhecidas)
- em equipe pedir que façam uma lista com as características da lenda de acordo com os conhecimentos prévios
- distribuir para os professores a fundamentação teórica sobre lendas
- planejar uma aula sobre lendas para utilizar em sua sala de aula utilizando-se de uma atividade seqüenciada.
- corta-se o título e o grupo terá que adivinhar, ou seja, colocar o título, ou vice versa.
Conto
Grupo: Efigênia
Maria do Carmo
Marcia
Vanderly
Liduina
Rita de Cássia
Gracilene
Rosamirtes
Flaviana 1. propor uma contação coletiva com a temática mistério, um começa e vai passando o fio condutor para o outro
2. dividir o grupo em duplas, entregar duas versões de uma mesma história e pedir que analisem as características. Depois cada grupo (dupla) irá construir, criar uma nova versão daquele conto.
4. socializar as três versões de cada dupla
5. organizar a coletânea de contos
A ESTROFE
CONCEITOS E TIPOS
Estrofe é um conjunto estruturado de versos.
Eis os principais tipos de estrofe:
Dístico. É a estrofe de dois versos, apresentando rimas emparelhadas: aa bb cc, etc. Ex.:
Os miseráveis, os rotos
São as flores dos esgotos.
São espectros implacáveis
Os rotos, os miseráveis.
São prantos negros de furnas
Caladas, mudas, soturnas.
(Cruz e Souza)
Terceto. É a estrofe de três versos apresentando esquema variável de rima.
Na chamada terza rima italiana o esquema é:
aba, bcb, cdc, ded, etc., havendo no final da composição um verso isolado
que rima com o segundo verso do último terceto, como já vimos.
Eis um exemplo de tercetos rimados, segundo o esquema abc nas duas primeiras estrofes
e bac nas duas últimas, diferente da terza rima:
CANÇÃO
Fizeste humilde a minha vida
para que eu não errasse
os teus caminhos silenciosos
Puseste cardos em minha vida
para que eu sempre visse a Tua Face
ferida dos espinhos dolorosos
Tornaste a minha noite mais escura,
e abriste grotas pela minha estrada
por que eu tivesse a glória de vencê-la,
e meus olhos, na noite deslumbrada,
melhor sentissem a imortal frescura
e a serena vertigem das estrelas . . .
(Tasso da Silveira)
Quadra. É a estrofe popular em quatro versos que não excedem o verso de redondilha maior.
Freqüentemente, apenas dois versos aparecem rimados. Ex.:
Menina, diga a seu pai
Que se quer ser meu amigo
Ou me pague o meu dinheiro,
Ou case você comigo!
(Cancioneiro do Norte, de Rodrigues de Carvalho)
Poetas cultos rimam todos os versos, como nos mostra este exemplo de Murillo Araújo :
Sereia, andei te esperando ...
Mas que erro grande esperar!
Sabes que andei te esperando
triste até desesperar?
Se me levasses sonhando
longe? ... no abismo do mar?!
Se me levasses sonhando
quem dera abismos e mar!
Quarteto. É a estrofe erudita de quatro versos, que podem apresentar de oito a doze sílabas, ou mais.
Em geral, as rimas dos quartetos são alternadas: abab ou interpoladas e emparelhadas: abba. Ex.:
CANTO
Caprichos de lilás, febres esguias,
Enlevos de ópio - Íris - abandono
Saudades de luar, timbre de Outono,
Cristal de essências langues, fugidias ...
O pajem débil das ternuras de cetim,
O friorento das carícias magoadas;
O príncipe das Ilhas transtornadas...
Senhor feudal das Tôrres de marfim...
(Mário de Sá Carneiro)
Quintilha. É a estrofe de cinco versos apresentando esquema de rima variável:
abaad; ababa; abbab; abbba.
Alguns autores propõem, a exemplo da distinção entre quadra e quarteto,
uma diferença entre quintilha (versos até 7 sílabas) e quinteto (versos de oito ou mais sílabas). Ex.:
Belo! E arrimada ao cabo da sombrinha,
Com teu chapéu de palha, desabado,
Tu continuas na azinhaga: ao lado
Verdeja, vicejante, a nossa vinha.
(Cesário Verde)
Sextilha. É a estrofe de seis versos apresentando esquema de rima variável.
Alguns autores fazem diferença entre sextilha (versos até sete sílabas) e sex-teto
(versos de oito ou mais sílabas). Ex.:
Foi em março, ao findar das chuvas, quase à entrada
do outono, quando a terra, em sede requeimada,
Bebera longamente as águas da estação,
- Que, em bandeira, buscando esmeraldas e prata,
À frente dos peões filhos da rude mata,
Fernão Dias Pais Leme entrou pelo sertão.
(Olavo Bilac)
Estrofe de sete versos. Apresenta esquema de rima variável e é de uso pouco freqüente.
Não tem nome especial, embora alguns autores proponham: sétima, setilha ou hepteto. Ex.:
Meses depois, as gazetas
Darão críticas completas,
Indecentes e patetas,
Da minha última obra
E eu- p'ra cama outra vez,
Curtindo febre e revés,
Tocado de Estrela e Cobra
(Mário de Sá Carneiro)
Esquema de rima: aaabccb.
Oitava. É a estrofe de oito versos, podendo ser heróica ou lírica.
No primeiro caso, ajusta-se ao poema épico, em versos decassílabos,
apresentando o seguinte esquema de rima: abababcc, como nos Lusíadas.
No segundo caso, com esquema variável de rima,
não raro o que se tem é a justaposição de duas quadras ou quartetos. Exemplos:
Oitava Heróica:
Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito,
(Se de humano é matar uma donzela
Fraca e sem força, só por ter sujeito
O coração a quem soube vencê-la)
A estas criancinhas tem respeito,
Pois o não tens à morte escura dela:
Mova-te a piedade sua e minha,
Pois te não move a culpa que não tinha.
(Camões)
Oitava Lírica:
A dor, forte e imprevista,
Ferindo-me, imprevista,
De branca e de imprevista,
Foi um deslumbramento,
Que me endoideceu a vista,
Fez-me perder a vista,
Fez-me fugir a vista,
Num doce esvaimento.
(Camilo Pessanha)
Esquema de rima: aaabaaab. Rimas contínuas nos três primeiros versos de cada quadra justaposta.
E rima final no quarto verso de ambas as quadras justapostas.
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.
Estrofe de nove versos. Apresenta esquema variável de rima e não é de uso muito generalizado.
Não tem nome especial, embora alguns autores lhe proponham a denominação de nona Ex.:
O mostrengo que está no fim do mar Na noite de breu ergueu-se a voar;
A roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse, "Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tetos negros do fim do mundo?"
E o homem do leme disse, tremendo,
"El-Rei D. João Segundo!"
(Fernando Pessoa)
Esquema de rima: aabaacdcd. Há um verso solto, pois não rima com nenhum outro.
Décima. É a estrofe de dez versos apresentando esquema de rima variável.
Em geral, a décima resulta da justaposição de uma quadra (ou quarteto) a uma sextilha,
ou da justaposição de duas quintilhas. Ex.:
Talhado para as grandezas,
Para crescer, criar, subir,
O Novo Mundo nos músculos
Sente a seiva do porvir.
- Estatuário de colossos -
Cansado doutros esboços,
Disse um dia Jeová:
"Vai, Colombo, abre a cortina
"Da minha eterna oficina ...
"Tira a América de lá."
(Castro Alves)
Esquema de rima: abcbdeffe. Há dois versos soltos ou sem rima correspondente: a e c.
Sem nome especial são as estrofes de mais de dez versos,
como nos mostra este exemplo de Tasso de Oliveira , apresentando quatorze versos:
CANÇÃO
Em sala antiga deu hora
um pêndulo familiar.
Som tão morto que lá fora
ninguém o pôde escutar:
nem uma alma recolhida,
nem a rua adormecida,
nem a cidade vencida
de tanto sofrer e amar.
No entanto, a hora assim perdida
que em surda voz, ainda agora,
esse pêndulo bateu
foi uma hora, uma santa hora
da vida que Deus nos deu.
Ah! foi uma hora da Vida!
Esquema de rima: ababcccbcadadc.
Estrofes isométricas e heterométricas
Convém notar ainda que se dá a denominação de estrofe simples ou isométrica
à estrofe que se forma de versos de igual medida. Ex.:
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto o poento caminheiro;
Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
Como um desterro de minha alma errante,
Onde fogo insensato a consumia
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz - e escrevam nela:
Foi poeta, sonhou e amou na vida...
(Álvares de Azevedo)
No poema acima, todas as estrofes são isométricas,
pois os quartetos se formam com versos de igual medida (versos regulares).
Estrofe composta ou heterométrica é a que se forma de versos desiguais, mas combinados.
Eis as combinações mais freqüentes:
E, longe, luz mais pura
Que a extinta luz daquele dia morto
Xenócrates procura:
- Imortal claridade,
Que é proteção e amor, vida e conforto,
Porque é a luz da verdade.
(Olavo Bilac)
Hendecassílabo e pentassilabo:
E a velha Carlota, revendo-me agora
Tão pálido, diz:
Meu pobre Menino! que Nossa Senhora
Fez tão infeliz...
(Antônio Nobre)
Alexandrinos com hexassílabos:
Nunca morrer assim! Nunca morrer num dia
Assim! de um sol assim! Tu despenhada e fria,
Fria.! postos nos meus os teus olhos molhados,
E apertando nos teus os meus dedos gelados...
(Olavo Bilac))
Heptassílabos com versos de três ou quatro sílabas:
Quis fazer uma canção
não sei porque,
que dissesse ao coração
não sei o quê;
(Guilherme de Almeida)
Versos de cinco com versos de três sílabas:
Noite de bruxedos,
Entre os arvoredos
um repuxo
de cristal, que é a vara
de um bruxo.
(Guilherme de Almeida)
CONCEITOS E TIPOS
Estrofe é um conjunto estruturado de versos.
Eis os principais tipos de estrofe:
Dístico. É a estrofe de dois versos, apresentando rimas emparelhadas: aa bb cc, etc. Ex.:
Os miseráveis, os rotos
São as flores dos esgotos.
São espectros implacáveis
Os rotos, os miseráveis.
São prantos negros de furnas
Caladas, mudas, soturnas.
(Cruz e Souza)
Terceto. É a estrofe de três versos apresentando esquema variável de rima.
Na chamada terza rima italiana o esquema é:
aba, bcb, cdc, ded, etc., havendo no final da composição um verso isolado
que rima com o segundo verso do último terceto, como já vimos.
Eis um exemplo de tercetos rimados, segundo o esquema abc nas duas primeiras estrofes
e bac nas duas últimas, diferente da terza rima:
CANÇÃO
Fizeste humilde a minha vida
para que eu não errasse
os teus caminhos silenciosos
Puseste cardos em minha vida
para que eu sempre visse a Tua Face
ferida dos espinhos dolorosos
Tornaste a minha noite mais escura,
e abriste grotas pela minha estrada
por que eu tivesse a glória de vencê-la,
e meus olhos, na noite deslumbrada,
melhor sentissem a imortal frescura
e a serena vertigem das estrelas . . .
(Tasso da Silveira)
Quadra. É a estrofe popular em quatro versos que não excedem o verso de redondilha maior.
Freqüentemente, apenas dois versos aparecem rimados. Ex.:
Menina, diga a seu pai
Que se quer ser meu amigo
Ou me pague o meu dinheiro,
Ou case você comigo!
(Cancioneiro do Norte, de Rodrigues de Carvalho)
Poetas cultos rimam todos os versos, como nos mostra este exemplo de Murillo Araújo :
Sereia, andei te esperando ...
Mas que erro grande esperar!
Sabes que andei te esperando
triste até desesperar?
Se me levasses sonhando
longe? ... no abismo do mar?!
Se me levasses sonhando
quem dera abismos e mar!
Quarteto. É a estrofe erudita de quatro versos, que podem apresentar de oito a doze sílabas, ou mais.
Em geral, as rimas dos quartetos são alternadas: abab ou interpoladas e emparelhadas: abba. Ex.:
CANTO
Caprichos de lilás, febres esguias,
Enlevos de ópio - Íris - abandono
Saudades de luar, timbre de Outono,
Cristal de essências langues, fugidias ...
O pajem débil das ternuras de cetim,
O friorento das carícias magoadas;
O príncipe das Ilhas transtornadas...
Senhor feudal das Tôrres de marfim...
(Mário de Sá Carneiro)
Quintilha. É a estrofe de cinco versos apresentando esquema de rima variável:
abaad; ababa; abbab; abbba.
Alguns autores propõem, a exemplo da distinção entre quadra e quarteto,
uma diferença entre quintilha (versos até 7 sílabas) e quinteto (versos de oito ou mais sílabas). Ex.:
Belo! E arrimada ao cabo da sombrinha,
Com teu chapéu de palha, desabado,
Tu continuas na azinhaga: ao lado
Verdeja, vicejante, a nossa vinha.
(Cesário Verde)
Sextilha. É a estrofe de seis versos apresentando esquema de rima variável.
Alguns autores fazem diferença entre sextilha (versos até sete sílabas) e sex-teto
(versos de oito ou mais sílabas). Ex.:
Foi em março, ao findar das chuvas, quase à entrada
do outono, quando a terra, em sede requeimada,
Bebera longamente as águas da estação,
- Que, em bandeira, buscando esmeraldas e prata,
À frente dos peões filhos da rude mata,
Fernão Dias Pais Leme entrou pelo sertão.
(Olavo Bilac)
Estrofe de sete versos. Apresenta esquema de rima variável e é de uso pouco freqüente.
Não tem nome especial, embora alguns autores proponham: sétima, setilha ou hepteto. Ex.:
Meses depois, as gazetas
Darão críticas completas,
Indecentes e patetas,
Da minha última obra
E eu- p'ra cama outra vez,
Curtindo febre e revés,
Tocado de Estrela e Cobra
(Mário de Sá Carneiro)
Esquema de rima: aaabccb.
Oitava. É a estrofe de oito versos, podendo ser heróica ou lírica.
No primeiro caso, ajusta-se ao poema épico, em versos decassílabos,
apresentando o seguinte esquema de rima: abababcc, como nos Lusíadas.
No segundo caso, com esquema variável de rima,
não raro o que se tem é a justaposição de duas quadras ou quartetos. Exemplos:
Oitava Heróica:
Ó tu, que tens de humano o gesto e o peito,
(Se de humano é matar uma donzela
Fraca e sem força, só por ter sujeito
O coração a quem soube vencê-la)
A estas criancinhas tem respeito,
Pois o não tens à morte escura dela:
Mova-te a piedade sua e minha,
Pois te não move a culpa que não tinha.
(Camões)
Oitava Lírica:
A dor, forte e imprevista,
Ferindo-me, imprevista,
De branca e de imprevista,
Foi um deslumbramento,
Que me endoideceu a vista,
Fez-me perder a vista,
Fez-me fugir a vista,
Num doce esvaimento.
(Camilo Pessanha)
Esquema de rima: aaabaaab. Rimas contínuas nos três primeiros versos de cada quadra justaposta.
E rima final no quarto verso de ambas as quadras justapostas.
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Estrofe de nove versos. Apresenta esquema variável de rima e não é de uso muito generalizado.
Não tem nome especial, embora alguns autores lhe proponham a denominação de nona Ex.:
O mostrengo que está no fim do mar Na noite de breu ergueu-se a voar;
A roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse, "Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tetos negros do fim do mundo?"
E o homem do leme disse, tremendo,
"El-Rei D. João Segundo!"
(Fernando Pessoa)
Esquema de rima: aabaacdcd. Há um verso solto, pois não rima com nenhum outro.
Décima. É a estrofe de dez versos apresentando esquema de rima variável.
Em geral, a décima resulta da justaposição de uma quadra (ou quarteto) a uma sextilha,
ou da justaposição de duas quintilhas. Ex.:
Talhado para as grandezas,
Para crescer, criar, subir,
O Novo Mundo nos músculos
Sente a seiva do porvir.
- Estatuário de colossos -
Cansado doutros esboços,
Disse um dia Jeová:
"Vai, Colombo, abre a cortina
"Da minha eterna oficina ...
"Tira a América de lá."
(Castro Alves)
Esquema de rima: abcbdeffe. Há dois versos soltos ou sem rima correspondente: a e c.
Sem nome especial são as estrofes de mais de dez versos,
como nos mostra este exemplo de Tasso de Oliveira , apresentando quatorze versos:
CANÇÃO
Em sala antiga deu hora
um pêndulo familiar.
Som tão morto que lá fora
ninguém o pôde escutar:
nem uma alma recolhida,
nem a rua adormecida,
nem a cidade vencida
de tanto sofrer e amar.
No entanto, a hora assim perdida
que em surda voz, ainda agora,
esse pêndulo bateu
foi uma hora, uma santa hora
da vida que Deus nos deu.
Ah! foi uma hora da Vida!
Esquema de rima: ababcccbcadadc.
Estrofes isométricas e heterométricas
Convém notar ainda que se dá a denominação de estrofe simples ou isométrica
à estrofe que se forma de versos de igual medida. Ex.:
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto o poento caminheiro;
Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
Como um desterro de minha alma errante,
Onde fogo insensato a consumia
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz - e escrevam nela:
Foi poeta, sonhou e amou na vida...
(Álvares de Azevedo)
No poema acima, todas as estrofes são isométricas,
pois os quartetos se formam com versos de igual medida (versos regulares).
Estrofe composta ou heterométrica é a que se forma de versos desiguais, mas combinados.
Eis as combinações mais freqüentes:
E, longe, luz mais pura
Que a extinta luz daquele dia morto
Xenócrates procura:
- Imortal claridade,
Que é proteção e amor, vida e conforto,
Porque é a luz da verdade.
(Olavo Bilac)
Hendecassílabo e pentassilabo:
E a velha Carlota, revendo-me agora
Tão pálido, diz:
Meu pobre Menino! que Nossa Senhora
Fez tão infeliz...
(Antônio Nobre)
Alexandrinos com hexassílabos:
Nunca morrer assim! Nunca morrer num dia
Assim! de um sol assim! Tu despenhada e fria,
Fria.! postos nos meus os teus olhos molhados,
E apertando nos teus os meus dedos gelados...
(Olavo Bilac))
Heptassílabos com versos de três ou quatro sílabas:
Quis fazer uma canção
não sei porque,
que dissesse ao coração
não sei o quê;
(Guilherme de Almeida)
Versos de cinco com versos de três sílabas:
Noite de bruxedos,
Entre os arvoredos
um repuxo
de cristal, que é a vara
de um bruxo.
(Guilherme de Almeida)
Planejamentos
CURSO DE LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS NA ALFABETIZAÇÃO – PAR – 2010
PLANEJAMENTOS
PROFESSORA ORIENTADORA LUZIA JOELMA RODRIGUES BESERRA LIMA CRONOGRAMA:
5ª OFICINA – 4 HORAS
IDENTIFICAÇÃO: UNIDADE 3 TURMAS : A e B
OBJETIVOS
Discutir sobre a importância do acesso ao texto literário desde o início do processo de escolarização;
Discutir os objetivos didáticos para o trabalho com a literatura;
Refletir sobre as situações didáticas de uso do texto literário.
Acolhida
1. - Leitura deleite (Galileu leu, )
- resgate das unidades (1 e2) atividade com as habilidades de leitura
- objetivos da unidade
- APRESENTAÇÃO DOS OBJETIVOS DA UNIDADE ATRAVÉS DE SLIDES
2. - Estudo do texto, compartilhado ou por tópicos – unidade 3
- Atividade em grupos sobre literatura (perguntas)
4. - Atividade de construção de critérios para avaliar obras literárias
(levar livros de literatura para que os professores avaliem segundo os critérios)
5. – Atividade em grupo de análise de sequências didáticas
- Leitura do conceito sobre o que é sequência didática
LEITURA COMPARTILHADA • Leitura do texto: Estudo do texto, compartilhado ou por tópicos – unidade 3
MATERIAIS PARA AS OFICINAS Cola, tesoura, TV e DVD, clipe, pincéis atômicos, lápis de cores,folha de ofício A4, papel madeira, panfletos da campanha do PETECA etc.
SLIDES • Objetivos da Unidade
PLANEJAMENTOS
PROFESSORA ORIENTADORA LUZIA JOELMA RODRIGUES BESERRA LIMA CRONOGRAMA:
5ª OFICINA – 4 HORAS
IDENTIFICAÇÃO: UNIDADE 3 TURMAS : A e B
OBJETIVOS
Discutir sobre a importância do acesso ao texto literário desde o início do processo de escolarização;
Discutir os objetivos didáticos para o trabalho com a literatura;
Refletir sobre as situações didáticas de uso do texto literário.
Acolhida
1. - Leitura deleite (Galileu leu, )
- resgate das unidades (1 e2) atividade com as habilidades de leitura
- objetivos da unidade
- APRESENTAÇÃO DOS OBJETIVOS DA UNIDADE ATRAVÉS DE SLIDES
2. - Estudo do texto, compartilhado ou por tópicos – unidade 3
- Atividade em grupos sobre literatura (perguntas)
4. - Atividade de construção de critérios para avaliar obras literárias
(levar livros de literatura para que os professores avaliem segundo os critérios)
5. – Atividade em grupo de análise de sequências didáticas
- Leitura do conceito sobre o que é sequência didática
LEITURA COMPARTILHADA • Leitura do texto: Estudo do texto, compartilhado ou por tópicos – unidade 3
MATERIAIS PARA AS OFICINAS Cola, tesoura, TV e DVD, clipe, pincéis atômicos, lápis de cores,folha de ofício A4, papel madeira, panfletos da campanha do PETECA etc.
SLIDES • Objetivos da Unidade
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